domingo, 16 de novembro de 2008

Objetos do Amor

Amar Pessoas, Deus, a Arte, o Poder, o Dinheiro, as Ideias e mais o quê?

No centro do amor está o amor às pessoas que amamos. Mas o amor não se pode limitar a tal. O amor penetra e está presente em todos as dimensões e passos da nossa vida, porventura de forma escondida e pouco clara. Existem tantos amores quantos grandes interesses: a música, Deus, certos trabalhos, o poder, o dinheiro, certas ideias, são objecto dos nossos amores…
Podemos defender que o mais importante é o amor às pessoas. Que essa é que é a peça central do amor, e que tudo o mais são extensões, ou perversões (o amor ao dinheiro, por exemplo). E muitas vezes assim é.
E no entanto, é impossível limitarmos os nossos amores às pessoas. O amor é algo muito mais vasto, que penetra em todas as dimensões da nossa vida, ligando-se ao prazer que retiramos da vida, e aos nossos objetivos e interesses.
Não podemos deixar de amar certas formas de arte, ou certas ideias, ou Deus… A nossa vida (e os amores que a preenchem) não se limita às relações com os seres humanos, por muito central e importante que essa dimensão seja. Necessitamos também de amar projetos, coisas, outros seres, ideias… Faz parte da nossa natureza, dos sentimentos que nos unem ao mundo, e que dão sentido à nossa vida.

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