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quarta-feira, 30 de março de 2011
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terça-feira, 15 de março de 2011
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ENDOMETRIOSE: ESTUDO ASSOCIA PROBLEMA AO CONSUMO EXAGERADO DE GORDURA TRANS
ENDOMETRIOSE: ESTUDO ASSOCIA PROBLEMA AO CONSUMO EXAGERADO DE GORDURA TRANS
Pesquisa revela que alimentação influencia diretamente no desenvolvimento da doença.
Segundo a pesquisadora da Universidade de Harvard, Stacey Missmer, autora do estudo, as mulheres que consomem mais ácidos graxos como o Omega-3 tiveram 0,78% menos chances de desenvolver a endometriose. As que consumiam maior quantidade de gordura trans aumentaram em 1,44% o risco de ter a doença.
A pesquisa é a maior já feita para investigar a ligação entre a alimentação e o surgimento da endometriose nas mulheres. Além disso, também é o primeiro estudo propenso a identificar um fator de risco modificável para a doença. Para isso, o estudo reuniu dados de cerca de 120.000 enfermeiras estadunidenses, com idades entre 25 e 42 anos, que nunca tivessem sidos diagnosticadas com a endometriose.
Depois de 12 anos acompanhando a dieta dessas mulheres, descobriu-se que mais importante do que saber a quantidade total de gorduras ingeridas, era saber o tipo delas, se trans ou Ômega-3. Ficou constatado que a influência dos ácidos graxos sobre a produção de prostaglandinas e sobre a resposta inflamatória do corpo foi mais prevalente nas mulheres cujas dietas continham mais Ômega-3, o que as protegeu contra a endometriose.
Por outro lado, também ficou provada a hipótese de que mulheres que seguem dietas com uma maior prevalência de gordura trans têm um risco maior de serem diagnosticadas com endometriose, o que realmente aconteceu.
"O estudo americano nos revela que a endometriose, assim como muitas doenças crônicas, também apresenta fatores de risco. Os estudos epidemiológicos realizados em todo o mundo têm sido fundamentais na identificação de fatores de estilo de vida que podem contribuir com o aparecimento da doença.”, explica o Prof. Dr. Joji Ueno, ginecologista, diretor da Clínica GERA.
Ainda segundo o especialista, assim como os médicos já fazem recomendações sobre o estilo de vida visando prevenir doenças cardiovasculares e diversos tipos de câncer, é hora de acreditar que os fatores modificáveis também podem ser identificados no campo da saúde reprodutiva, visando a redução dos casos de infertilidade.
ENDOMETRIOSE AFETA A VIDA PROFISSIONAL DAS MULHERES
Você sente dor durante a relação sexual? O seu intestino sofre alterações durante a menstruação, como diarréia ou dor para evacuar? Você está tentando engravidar há mais de um ano e não obtém sucesso? Estes problemas podem ser conseqüência de uma doença muito comum entre as mulheres, mas, na maioria das vezes, diagnosticada de forma tardia: a endometriose.
O que as pessoas não imaginavam é que o distúrbio seria capaz de trazer complicações para a vida profissional. O primeiro estudo mundial sobre o impacto social da endometriose, feito pela Universidade de Oxford, Reino Unido, revelou uma significativa perda de produtividade no trabalho entre as mulheres que sofrem com a doença.
Foram recrutadas 1.459 mulheres, com idades entre 18-45, de dez países, nos cinco continentes, para participarem do Estudo Global de Saúde da Mulher (GSWH). Todas elas fizeram uma laparoscopia, devido aos sintomas sugestivos de endometriose. Além do exame, as participantes preencheram um questionário detalhado sobre os sintomas que sentiam e o impacto que estes provocavam em suas vidas.
“O GSWH é o primeiro estudo a avaliar como as mulheres com endometriose são impactadas pela doença. A perda da produtividade no trabalho representa, em média, dez horas por semana, contra sete horas por semana, em comparação a outras mulheres que participaram do estudo e apresentavam outras doenças. Atividades não relacionadas ao trabalho, tais como serviços domésticos, exercícios, estudos, fazer compras e o cuidar de crianças também foram significativamente afetadas pelos sintomas dolorosos da doença”, diz Kelechi Nnoaham, do Departamento de Saúde Pública da Universidade.
Os pesquisadores também observaram um atraso no diagnóstico da doença de pelo menos sete anos, período em que as mulheres relataram pela primeira vez aos seus médicos os sintomas, até que eles confirmassem o diagnóstico da doença. Este tempo representa uma média de 6,7 consultas antes do encaminhamento para um especialista em endometriose.
Palavra de especialista
O resultado do estudo servirá como base para estudos em curso futuros, bem como para investigações biológicas sobre a origem da endometriose e para marcadores de diagnóstico da doença.
“A compreensão do estudo reforça a necessidade de uma maior sensibilização da classe médica em relação à doença, reduzindo o tempo de diagnóstico, melhorando o atendimento a estas mulheres e até mesmo aumentando o financiamento para a investigação de melhores tratamentos para a endometriose”, defende o Prof° Dr. Joji Ueno, ginecologista, diretor da Clínica GERA.
De acordo com ele, as mulheres não devem ignorar uma cólica forte ou qualquer outra alteração no organismo durante o período da menstruação: “Elas devem procurar um médico ao apresentarem resistência a remédios ou quando se sentirem incapacitadas de exercer suas atividades normalmente, pois cólica intensa é o principal sintoma de endometriose”.
Outra preocupação é em relação à infertilidade feminina, que pode manifestar-se em alguns casos. “Pacientes em estágio avançado da doença e obstrução na tuba uterina que impeça o óvulo de chegar ao espermatozóide têm um fator anatômico que justifica a infertilidade”, diz o médico. Além disso, ele ressalta que algumas questões hormonais e imunológicas podem ser a causa para mulheres com quadros mais leves de endometriose não conseguirem engravidar.
“Com o tratamento e, geralmente, após a realização da laparoscopia, uma boa parcela das pacientes consegue engravidar, principalmente as mulheres em que as tubas não tiverem sofrido obstrução. É por isso que no final da laparoscopia costuma-se injetar contraste pelo canal do colo uterino para ver se ele sai pelas tubas. A caracterização dessa permeabilidade tubária é um ponto a favor de uma gravidez que depende, entretanto, de outros fatores como a função ovariana ou a não formação de aderências depois da cirurgia”, conclui o Prof° Dr. Joji Ueno.
O RONCO PODE CAUSAR DOENÇAS GRAVES
MAU HÁLITO: CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE ESSE DESCONFORTO BUCAL
Para saber um pouco mais sobre esse desconforto bucal, confira uma entrevista com Dr. Vladimir Schraibman, especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Albert Einstein.
1. O que é halitose?
Em primeiro lugar, vamos entender o que é hálito. Ele é composto pelo ar expirado após a inspiração que provoca as trocas gasosas fisiológicas, associado às substâncias eliminadas por via pulmonar. Estas substâncias partem do intestino para o fígado, para a bile, para o sangue e, finalmente, para os pulmões, quando são eliminados pela expiração. Todo este processo resulta no odor desagradável por causa da passagem do ar pela cavidade bucal ou estômago durante o processo da respiração.
2. Por que problemas de refluxo, gastrite ou uma dieta carregada em proteína podem dar origem à halitose?
A digestão não ocorre exclusivamente no estômago ou intestino. Quando o processo de digestão ocorre há uma liberação desses gases para o esôfago e a boca. Em pacientes portadores de refluxo, o conteúdo do estômago reflui em direção à boca contendo restos alimentares e sucos gástricos que, muitas vezes, ainda estão indigestos, causando mau hálito crônico. A gastrite, por gerar uma lentidão maior no estômago, pode induzir quadros de digestão lenta com liberação de gases estomacais que originam o odor bucal. Refeições ricas em proteínas também podem gerar este problema, pois acarretam numa digestão lenta com liberação de amônia e resíduos que são ricos em odores que levam à halitose.
3. É verdade que a constipação intestinal também pode ter influências no desenvolvimento da halitose? Por quê?
É verdade. Há vários problemas que podem influenciar no aparecimento da halitose, como por exemplo: jejum prolongado, higiene bucal inadequada, diabetes, prisão de ventre, entre outros. Estresse e medicamentos controlados também podem ser responsáveis pelo mau hálito, porque inibem o fluxo salivar.
4. A halitose pode ocasionar algum tipo de repercussão clínica? Qual?
Não existem maiores problemas ocasionados pela halitose. Apesar disso, pode provocar alguns prejuízos de ordem emocional, como insegurança ao se aproximar das pessoas, seguido de depressão, dificuldade em estabelecer relações amorosas, esfriamento do relacionamento entre o casal, resistência ao sorriso, ansiedade, e baixo desempenho profissional, quando o contato com outras pessoas é exigido.
5. Quando a halitose é gerada por problemas digestivos, como deve ser o tratamento? Ele deve ser multidisciplinar?
Primeiro deve ser avaliado quais detritos estão mais presentes na mucosa bucal e a partir dai definir se há necessidade de um tratamento ou apenas orientação sobre a higiene bucal.
Um bom exemplo é a diminuição ou a retirada de alimentos ricos em carboidratos da nossa dieta. De acordo com estudos, a falta deste nutriente faz com que o nosso organismo fabrique quetonas, ácidos que queimam como combustível em nosso estômago e deixam aquele odor vergonhoso na nossa boca.
Alimentos que evitam o problema:
Banana
segunda-feira, 14 de março de 2011
Entenda o envelhecimento interno e da pele
O que são radicais livres de oxigênio (O2)?
São moléculas formadas diariamente no nosso organismo. Por serem muito instáveis, se não estivermos devidamente protegidos, podemos ter estruturas celulares, como a do DNA atacadas. Isso altera a condição de normalidade da pele, favorecendo o surgimento de rugas, flacidez e perda de vitalidade. O sol, o cigarro e o álcool são grandes desencadeadores da produção de radicais livres.
Do lado de dentro, do lado de fora
O envelhecimento interno, também chamado de envelhecimento cronológico, é decorrente do desgaste natural do organismo, causado pelo passar dos anos, sem a interferência de agentes externos, com o envelhecimento de todos os órgãos, inclusive a pele. A aparência da pele envelhecida só por fatores internos é a da pele idosa encontrada na face interna do braço, próxima à axila. É uma pele fina, com pouca elasticidade, mais flácida e apresentando finas rugas, porém sem manchas ou alterações na sua superfície.
Cirurgia plástica: cicatriz
Obesidade geral prevê risco cardíaco
Depressão é doença e tem tratamento
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão atinge 121 milhões de pessoas no mundo. O órgão ainda prevê que até o ano de 2020 a depressão passe a ser a segunda maior causa de incapacidade e perda de qualidade de vida. Estima-se que cerca de 17 milhões de brasileiros tenham a doença e, segundo levantamento do INSS, 74.418 trabalhadores foram afastados de suas atividades em 2007 por essa razão. Mesmo com essa incidência, apenas um entre cada quatro deprimidos procura ajuda profissional. Porém, quando devidamente tratado, até 70% dos depressivos apresentam melhora.
Qualquer pessoa pode ser atingida por essa enfermidade, porém mulheres têm até duas vezes mais chances de serem afetadas que os homens. Não se sabe se a diferença é devida a pressões sociais, diferenças psicológicas ou ambas. A vulnerabilidade feminina é ainda maior no período pós-parto: cerca de 15% das mulheres relatam o chamado estado puerperal, apresentando sintomas depressivos nos seis meses após o nascimento de um filho.
Critérios para o diagnóstico
Da lista abaixo, cinco ou mais sintomas devem estar presentes. Dentre eles, um é obrigatório: estar deprimido ou desmotivado para tarefas diárias há pelo menos duas semanas.
Os sintomas da depressão interferem diretamente na qualidade de vida e possuem sérios reflexos sociais. A doença está associada à morte de cerca de 850.000 pessoas por ano, conforme dados da OMS.
Tratamento
São necessários psicólogos e assistentes sociais próprios para identificar casos da doença. Segundo a psicóloga Norma Silva, “a depressão na fase inicial é uma defesa sobre as problemáticas enfrentadas pelo indivíduo, mas, quando não acompanhada, pode ser agravada e gerar inaptidão profissional”.
Para controle de casos leves ou moderados, pesquisas na área indicam a psicoterapia. O método oferece a vantagem de não empregar medicamentos e diminuir o risco de retorno do quadro, desde que a pessoa aprenda a reconhecer e lidar com os problemas e sintomas. “Quando a causa da depressão é relacionada à condição de trabalho, como ambiente, hierarquia e rotinas, agimos pontualmente sobre o assunto”, relata Norma. “Em alguns casos, poucas sessões semanais de terapia podem reverter o paciente. "
Embora reconheçam os benefícios da psicoterapia, a maioria dos autores admite como tendência moderna o emprego de medicamentos. Muitos portadores de depressão não se dispõem a fazer psicoterapia nem a tomar remédio. A prática de exercício físico regular e o aumento do número de atividades diárias prazerosas combatem a depressão, oferecendo uma melhora no humor e na auto-imagem. Independente da realidade do paciente, é preciso saber que a depressão é uma doença potencialmente grave e reincidente, porém reversível quando acompanhada adequadamente.
Centro de Valorização da Vida – CVV