terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Quando o amor acontece…

Segundo a Wikipédia (2012), a palavra AMOR, derivada do latim amor, tem múltiplos significados na lingua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc.
O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. É tido por muitos como a maior de todas as conquistas do ser.
Martha Nussbaum, da Universidade de Chicago descreve o amor como uma poderosa emoção que implica uma intensa ligação e valorização da pessoa. Em algumas acepções, contudo, o amor não implica, de todo, emoção, mas somente um interesse ativo no bem-estar pessoa. Segundo a autora, em outras situações, o amor é essencialmente uma relação que implica permutação e reciprocidade, mais propriamente que uma emoção.
A primeira certeza que tive quando percebi que estava sentindo pela primeira vez o amor de verdade, foi por meio de uma troca de olhares em uma reunião de trabalho. Ali eu percebi um encontro de almas‚ algo muito intenso que deve acontecer ao mesmo tempo no plano Astral. A atração sexual até acabou ficando em segundo plano.
Esse sentimento vem de um relacionamento amoroso que só pode progredir e dar certo se for baseado no entendimento mútuo e no respeito. Amar e ser amado envolve sempre o dever e a responsabilidade de nos fazermos amáveis, ou seja, dignos de ser amados.
Uma certeza do encontro de almas gêmeas é o amor genuíno, a genuinidade. A pessoa não procura modelar a outra segundo a imagem que tem em mente, mas aceita-a como ela é, procurando ajudá-la a alcançar sua personalidade melhor e mais elevada.
No amor também não existe a possessividade, esse sentimento ruim de pretender possuir, considerar-se dono ou querer ter o controle sobre a outra pessoa‚ impor a própria presença e personalidade, forçar a natureza e o próprio sentimento, ao mesmo tempo que se afoga a personalidade do outro. Não se pode forçar ninguém amar. Não se pode obrigar alguém amar!
Aceitar o seu amor como ele é, é o primeiro passo nesta longa caminhada, assim como ajudá-lo a melhorar sua personalidade, elevá-lo cultural e espiritualmente. Não deve existir a cobrança que uma pessoa faz em relação à outra, dizendo que só fará uma determinada coisa se a outra pessoa fizer algo em troca. Essa frase "Farei isto se você fizer aquilo"‚ é contrária à natureza da alma gêmea, é desarmônico com o ideal dessas almas.
A alma gêmea age, não vive de reações. Ela ativa, viva! A alma gêmea é generosa e não se importa de dar mais do que recebe. Também não requer que você viva preso a correntes. Ele continua a ser dado, mesmo que se receba em troca o oposto do que se pretendia. O relacionamento das almas gêmeas não mantém o registro de erros nem mantém arquivos de mágoas.
Além disso, o verdadeiro amor dá sempre o primeiro passo para a reconciliação rápida, ainda que não tenha certeza quanto à resposta. O AMOR VERDADEIRO baseia-se na fé, e não no medo. O AMOR é GENEROSO, amigo e esclarecido. Nada de leviandades ou promiscuidade, você sente que faz parte de RELACIONAMENTOS KÁRMICOS.
O verdadeiro amor não vê apenas o rosto, não vê apenas o corpo, mas vê a pessoa com toda sua autenticidade, sinceridade e beleza interior. A atração existe, mas é apenas um dos aspectos da pessoa que nos atrai.
Geralmente as pessoas querem um amor à primeira-vista, algo intenso. Nem sempre é assim! O primeiro passo para esse amor real foi o laço de amizade! Não precisa haver necessariamente aquela paixão fulminante que geralmente as pessoas confundem com amor. A paixão pode estar presente no amor, mas o amor não necessariamente está junto com a paixão! Quando existe somente a paixão, a pessoa só enxerga um rosto bonito, um corpo bem feito, um andar atraente e não se importa se ele é vazio por dentro. É um step by step… tudo na hora e no momento certo!
E ali a gente enxerga aquela realidade profunda… quando você ama de verdade, você quer ver o outro feliz, NUNCA triste! Você aprende a ceder, a se comunicar e não querer vencer discussões para ver quem fala mais alto. É saber respeitar os diferentes pontos de vista, mesmo que você não mude o teu! O amor nos faz querer ser melhores e quando esse verdadeiro sentimento existe, as coisas mais bobas e mal resolvidas, são resolvidas apenas com um beijo, e carregado de respeito e compreensão.
No amor verdadeiro, mesmo vendo os defeitos do outro, a gente releva, pois o amor se alegra com o perdão e suporta todas as coisas. O amor persevera nas mais difíceis circunstâncias, mesmo quando o meu amor viaja a trabalho, me deixando aflita!
O amor supera a parte estética da pessoa. A gente se perde no olhar profundo e no sorriso e só quer estar junto. É um amor real, maduro, que não precisa ser completado, ele apenas soma, transborda! É um amor de saber o que o outro tá pensando somente pelo olhar, pelo sorriso. É o amor que a gente pede para Deus e não acha que vai acontecer com a gente.
Aquele amor de aproveitar ao máximo o tempo que passamos juntos, compartilhando nossas alegrias, jogando as tristezas no lixo e pensando somente no presente, e fazer planos juntos para o futuro.
…Às vezes esse sentimento perfeito pode ser substituído pela preocupação intensa, um desejo de ser, estar e permanecer sempre ao lado… mas ele é forte o bastante para viver uma espera, nem que ela seja um pouco longa… mas você sente um amor tão forte, tão profundo e tão real, que espera somente que ele voe por sobre o mar… e volte…

Dedico este post a todas as pessoas que verdadeiramente sabem o que é ... O AMOR !!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O que é o AMOR

No início de setembro, eu estava conversando com uma colega de trabalho, quando de repente ela me perguntou se eu já tinha amado alguém e como eu sabia que esse sentimento era real ou não.

Pela primeira vez eu fiquei sem fala! Depois de pensar um pouco, eu falei para ela que iria pensar e depois lhe daria a resposta. Ela sorriu e saiu, me deixando com a pergunta dançando dentro do meu cérebro.

Lembro-me bem dessa mesma noite. Me deitei na rede da varanda do meu quarto, acendi um cigarro e fiquei pensando na pergunta. Então voltei no tempo e analisei os dois relacionamentos marcantes na minah vida:

O primeiro durou 20 anos. Começou quando eu era ainda uma adolescente inexperiente. Mas ele me deu duas filhas e posso citar milhares de ocasiões que fomos super felizes. Mas eu aprendi e entendi uma coisa muito séria: Para cada mil ocasiões felizes, apenas uma ocasião triste acaba matando a lembrança dessa felicidade.

Lembro-me de cada detalhe! Eu o idolatrava! Eu o achava lindo! Os olhos dele, o raro sorriso. Mas o senso de responsabilidade falou mais alto e ele se tornou uma pessoa chata, negativa e cansativa.

Quando nos separamos, nosso casamento já havia terminado há muito tempo. Sei que foi muito ruim para os dois inicialmente, pois nenhuma separação, por mais correto que seja, deixa ninguém feliz.

O resultado é que eu me senti sozinha, sensível, carente, com baixa alto estima e deprimida. E quando a pessoa está assim, ela pode fazer TUDO, MENOS se apaixonar. Por que?? Porque ela não sabe o que está fazendo. Eu não sabia… e simplesmente me apaixonei pelo primeiro cara que me fez um elogio!!

A minha relação com essa pessoa já começou errada! E durante todo o tempo que ficamos juntos, continuou errada! Por mais que a minha intuição BERRASSE que eu devia sair fora, eu continuava a ficar, afinal, quem mais ia me “amar” como ele?

E os acontecimentos graves que ocorreram na minha vida após esse relacionamento, me impediram de enxergar a realidade. Sem maiores detalhes, o resultado foi uma relação horrível e que posso dizer que não desejo a ninguém. Tudo de pior que uma mulher pode sentir, eu senti com essa pessoa. Os momentos bons? Foram ótimos, perfeitos! Mas os momentos de terror foram muito maiores!

E assim eu desisti de olhar para os lados e de me entregar a outra pessoa. Eu tinha tanto medo, que só de receber um elogio, eu já achava que a pessoa só queria me levar para a cama e acabava chutando para longe!

Posso dizer que não me arrependi de ter conhecido nenhum dos dois. O primeiro, sem comentários. Temos um relacionamento tranquilo e amigável. O segundo simplesmente morreu para mim!

E aí… ainda na rede, eu voltei à pergunta da minha amiga: “você já amou alguém? E como sabia que esse sentimento era real?”

Minha resposta clara é: Sim! Amei os dois! Cada um a sua maneira. O primeiro com um amor puro, porém, totalmente inexperiente e sem profundidade, sem maturidade. O segundo? Também amei! Mesmo sendo a pior experiência que já passei na vida, eu também o amei. Mas era um amor cheio de medo e insegurança, que me transformou numa pessoa sem identidade! Nunca foi um amor puro e feliz!

Com essa resposta na cabeça e com o coração totalmente tranquilo, voltei para dentro de casa e me arrumei para dormir. Em minhas orações, agradeci a Deus pelas experiências que me fizeram ser o que sou hoje e repeti a frase que venho repetindo há alguns meses: “que o próximo relacionamento seja o último e que essa pessoa seja enviada por ELE, que seja um amor puro, real e verdadeiro, onde encha nossos corações de felicidade, nos faça sorrir, sentir amados, respeitados e queridos de verdade”!