sexta-feira, 22 de abril de 2011

Controlar a hipertensão nem sempre é caso de farmácia

Conheça os hábitos que valem por um tratamento



Matérias
Não à toa os especialistas recomendam, em primeiríssimo lugar, mudar hábitos de vida. Certas mudanças valem por um tratamento que consegue deixar os ponteiros no lugar. Qualquer paciente com hipertensão leve pode controlar a pressão com mudança de hábitos. Além disso, quem tem hipertensão moderada e grave pode melhorar o controle dela quando combinado medicamentos e comportamento saudável , afirma o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração, em São Paulo.

Entre as mudanças de estilo de vida, as que trazem mais impacto na queda da pressão arterial são: a redução do consumo de sal, a prática regular de atividade física e uma dieta rica em verduras, legumes, grãos integrais e frutas. Além disso, a redução de peso, resultante de uma dieta balanceada, e atividade física de rotina também origina o melhor controle da pressão arterial , completa Heno Lopes.

O que você coloca no prato faz toda a diferença. A primeira medida é reduzir o consumo de sal para, no máximo, quatro colheres de café rasas por dia. Não esqueça que alimentos como embutidos carregam boas doses do mineral. Evite doces e gordura animal, e abuse de frutas, verduras e grelhados.

Essencial ainda é manter o peso no nível ideal. A chamada gordura abdominal está por trás de muitos casos de hipertensão. Estudos mostram que uma diferença na balança de 5 a 10% na balança para menos, claro já faz efeito. Quanto aos exercícios, o ideal é fazer alguma atividade aeróbica, como corrida, natação ou ciclismo, de três a cinco vezes por semana. Mas para os hipertensos é mandatório passar antes pelo aval do médico.

Por fim: o consumo do álcool não deve passar de duas latas de cerveja, ou duas taças de vinho ou uma dose de bebida destilada ao dia. Para as mulheres, a metade disso. E, claro, abandone de vez o cigarro, um dos grandes vilões da pressão elevada.

Os cuidados necessários na alimentação dos hipertensos

Comer muito sal se torna um hábito e um vício que se traduz pela sensação de que qualquer comida com pouco sal pareça sem graça e sem sabor


Livrar-se do consumo excessivo de sal faz com que a pessoa passe a sentir a sutileza e a delícia do sabor natural dos alimentos e perceber sabores esquecidos ou camuflados pelo forte sabor do tempero.


Entre as influências nutricionais na hipertensão arterial o sal é sem dúvida o fator mais importante, uma vez que seu excesso na dieta influencia não somente o agravamento da doença, como concorre para uma maior incidência de hipertensos em uma população sadia. Logo, comer menos sal faz parte da prevenção da hipertensão arterial e também do seu tratamento.

Comer porções normais de sal implica em dois cuidados: não adicionar sal na comida pronta e cozinhar com pouco sal. O ideal é que a pessoa ingira de 6g a 8g de sal por dia. Na verdade, se ela eliminar totalmente o sal no preparo das refeições, ainda assim estará ingerindo dois ou três gramas de sal por dia, porque alguns alimentos já contêm um pouco sal em sua composição. Apesar das recomendações,

a média de ingestão diária dos brasileiros gira em torno de 15g.

Quem come fora, regularmente, tem mais dificuldade para controlar o consumo de sal, mas sempre é possível fazê-lo. Não há a necessidade de abolir o sal da dieta do hipertenso quando ele é consumido sem exagero. Afinal, eliminar completamente o sal da dieta dificulta muito a vida das pessoas e a adesão ao tratamento. Assim, o hipertenso deve ser orientado a reduzir o sal e não a abolir o sal, evitando assim que sua dieta e sua vida fiquem sem sabor.

5 passos para reduzir o consumo de sal:

1. Use o mínimo de sal no preparo dos alimentos, substituindo-o por temperos naturais como alho, salsinha, cebola, orégano, hortelã, limão, manjericão, gengibre, coentro e cominho;

2. Evite temperos industrializados como

ketchup, mostarda, molho shoyu e caldos concentrados. Atenção para o aditivo glutamato monossódico, utilizado em alguns condimentos e nas sopas de pacote;

3. Cuidado com as conservas como picles, azeitona, aspargo, patês e palmito, enlatados como extrato de tomate, milho e ervilha alimentos conservados em sal e os salgadinhos como batata frita, amendoim salgado, cajuzinho.

4. Evite carnes salgadas como bacalhau, charque, carne-seca e defumados;

5. Nunca tenha um saleiro à mesa.


Fonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão


Causas e prevenção da Hipertensão

Entenda mais sobre a doença

Por Minha Vida


Causas e prevenção
Aprenda como o coração trabalha
Sem parar, o coração ele bombeia oxigênio e nutrientes pelo seu corpo para manter a vida. Do tamanho de um punho, essa máquina pulsa 100.000 por dia, bombeando cerca de cinco litros de sangue por minuto ou 7.500 litros por dia.

Como o sangue viaja pelo coração?
Conforme o coração bate, ele bombeia sangue por um conjunto de vasos sanguíneos, chamado sistema circulatório. São tubos elásticos e musculares que carregam o sangue para todas as partes do corpo. O sangue é essencial. Além de carregar oxigênio novo dos pulmões e nutrientes para os tecidos do corpo, ele também recolhe os refugos do corpo, como o dióxido de carbono. Existem três tipos principais de vasos sanguíneos:

Artérias: Elas começam com a aorta, a grande artéria que sai do coração. As artérias carregam o sangue rico em oxigênio para fora do coração, indo para todos os tecidos do corpo. Elas se ramificam diversas vezes, tornando-se menores e menores conforme carregam o sangue para pontos mais distantes.
Capilares: São pequenos e finos vasos de sangue que se conectam com as artérias e com as veias. Suas finas paredes permitem que o oxigênio, os nutrientes, o gás carbônico e outras substâncias nocivas entrem e saiam das células dos órgãos.
Veias: São vasos sanguíneos que levam o sangue de volta ao coração. Esse sangue tem baixo teor de oxigênio e é rico em substâncias nocivas, que serão eliminadas pelo corpo. As veias tornam-se mais e mais largas conforme elas ficam próximas do coração. A veia superior cava é a veia larga que traz sangue da cabeça e dos braços para o coração, e a veia inferior cava é aquela que carrega o sangue do abdômen e das pernas para o coração.

Esse vasto sistema de veias sanguíneas artérias, veias e capilares tem quase 100 mil quilômetros. É comprido o suficiente para dar a volta ao mundo mais de duas vezes! O sangue circula de forma contínua pelas veias sanguíneas do seu corpo. A bomba que torna isso possível é o coração.
Onde está coração? Como ele é?
O coração fica debaixo das costelas, à esquerda do osso do peito (esterno) e entre os pulmões. Ele é um músculo. As fortes paredes musculares se contraem, bombeando sangue por todo o corpo. Na superfície do coração, existem as artérias coronárias, que suprem o músculo do coração com sangue rico em oxigênio. Os maiores vasos que entram no coração são a veia superior cava, a veia inferior cava e a veia pulmonar. A artéria pulmonar e a aorta saem deste órgão e carregam sangue oxigenado para o resto do corpo.

Do lado interno, o coração é um órgão dividido em quatro partes ocas. Os lados da direita e da esquerda são divididos por uma parede muscular chamada septo. Os dois lados do coração ainda são divididos em outras duas câmaras superiores chamadas átrios, que recebem sangue das veias, e duas câmaras inferiores, chamadas ventrículos, que bombeiam o sangue para as artérias. Os átrios e os ventrículos trabalham juntos, se contraindo e relaxando para bombear o sangue para fora do coração. Conforme o sangue deixa cada câmara do coração, ele passa por uma válvula.

Existem quatro válvulas dentro do coração:
Válvula Mitral
Válvula Tricúspide
Válvula Aórtica
Válvula Pulmonar

As válvulas tricúspide e mitral ficam entre os átrios e os ventrículos. Já as válvulas aórtica e pulmonar estão entre os ventrículos e os principais vasos sanguíneos que partem do coração. As válvulas do coração trabalham da mesma forma que as válvulas do encanamento de uma casa. Elas impedem que o sangue flua na direção errada.

Como o sangue flui pelo coração?
Os lados direito e esquerdo do coração trabalham juntos.

Lado direito
O sangue entra no coração por meio de duas veias largas, as veias cavas inferior e superior, eliminando o sangue pobre em oxigênio do corpo no átrio direito. Conforme o átrio se contrái, o sangue flui do átrio direito para o ventrículo direito através da válvula tricúspide aberta. Quando o ventrículo está cheio, a válvula tricúspide se fecha. Isso evita que o sangue volte para o átrio enquanto o ventrículo se contrai. Quando o ventrículo se contrai, o sangue deixa o coração através da válvula pulmonar, para a artéria pulmonar e para os pulmões, onde é oxigenado.

Lado esquerdo
A veia pulmonar esvazia o sangue oxigenado dos pulmões no átrio esquerdo. Conforme o átrio se contrái, o sangue flui do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo por meio da válvula mitral aberta. Quando o ventrículo está cheio, a válvula mitral se fecha. Isso evita que o sangue volte para o átrio quando o ventrículo se contrái. Ao se contrair, o sangue deixa o coração através da válvula aórtica e vai para a aorta e para o corpo.

Como o sangue flui pelos pulmões?
Da válvula pulmonar, o sangue entra no pulmão. Isso se chama circulação pulmonar. Por meio da válvula pulmonar, o sangue viaja da artéria pulmonar para os pequenos vasos capilares do pulmão. Lá, o oxigênio é transportado em finos sacos de ar por meio das paredes dos capilares em direção ao sangue. Ao mesmo tempo, o gás carbônico, um refugo do metabolismo, passa do sangue para sacos de ar. O gás carbônico deixa o corpo quando você expira. Uma vez que o sangue esteja purificado e oxigenado, ele viaja de volta para o átrio esquerdo por meio das veias pulmonares.

O que são artérias coronárias?
Como todos os órgãos, o coração é feito de um tecido que requer o suprimento de oxigênio e nutrientes. Embora suas câmaras estejam cheias de sangue, o coração não recebe nenhuma nutrição desse sangue. O suprimento de sangue para o coração vem através de uma rede de artérias, chamadas artérias coronárias. Duas principais artérias se ramificam da aorta próximo ao ponto onde a aorta e o ventrículo esquerdo se encontram:

A artéria coronária direita abastece o átrio direito e o ventrículo direito com sangue. Ela se ramifica na artéria posterior descendente, que supre a parte baixa do ventrículo esquerdo e as costas do septo com sangue.
A principal artéria coronária esquerda se ramifica na artéria circunflexa e na artéria anterior descendente esquerda. A artéria circunflexa abastece de sangue o átrio esquerdo, o lado e a parte de trás do ventrículo esquerdo. Já a artéria anterior descendente esquerda suprime a frente e a parte baixa do ventrículo esquerdo e a frente do septo com sangue.

Essas artérias e suas ramificações abastecem todas as parte do músculo coronariano com sangue.

Como o coração bate?
Os átrios e os ventrículos trabalham juntos, alternadamente se contraindo e relaxando para bombear sangue pelo coração. É o sistema elétrico do coração que torna isso possível. A batida do seu coração é movida por impulsos elétricos. O impulso começa em um feixe de células especializadas chamadas nó SA (nó sinoatrial), localizado no átrio direito. A atividade elétrica se espelha pelas paredes dos átrios, fazendo com que eles se contráiam.

Um grupo de células que fica no centro do coração, entre os átrios e os ventrículos, o nó AV (nó atrioventricular) funciona como um portão que desacelera o impulso elétrico antes que ele entre nos ventrículos. Esse atraso dá aos átrios tempo para que eles se contráiam antes que os ventrículos façam isso. A rede His-Purkinje é uma trilha de fibras que enviam o impulso para as paredes musculares dos ventrículos, levando-os a se contrair. Em repouso, o coração bate de 50 a 99 vezes por minuto. Exercícios físicos, fortes emoções, febre e alguns medicamentos podem levar o seu coração a bater mais rápido, até acima de 100 batimentos por minuto.

O que é pressão baixa?
Hipotensão é o termo médico usado para a pressão baixa, aquela inferior a 90/60. A pressão normal é aquela de 120/80 (sistólica/diastólica). Em pessoas saudáveis, especialmente atletas, a pressão baixa é um sinal de boa saúde cardiovascular (coração e vasos sanguíneos). Mas a pressão baixa também pode ser um sinal de outros problemas, especialmente na velhice: inadequado fluxo de sangue para coração, cérebro e outros órgãos vitais. A pressão baixa crônica quase nunca é séria.

Mas problemas de saúde ocorrem quando a pressão sanguínea cai repentinamente e o cérebro é privado da irrigação adequada de sangue. Isto pode trazer tontura e escurecimento da visão. Pode ocorrer quando uma pessoa se levanta, o que é conhecido como hipotensão postural ou ortostática. A hipotensão postural é considerada uma falha no sistema nervoso autônomo, aquela parte do sistema nervoso que controla involuntariamente as atividades vitais, como os batimentos cardíacos. Ele não consegue reagir de forma apropriada a mudanças repentinas.

Quando você se levanta, o sangue tende a ficar nas extremidades inferiores do corpo, o que levaria a pressão a cair. Mas o seu corpo compensa isso enviando mensagens para o seu coração bater mais rápido e para suas veias se contraírem. Isso neutraliza a queda de pressão. A incidência tanto de pressão alta quanto de baixa normalmente aumenta com a idade, por causas naturais. Além disso, o fluxo sanguíneo no cérebro cai conforme a idade avança, como uma resposta às placas que se formam nos vasos sanguíneos. Por isso as chances de hipotensão também aumentam.

O que causa isso?
A causa da pressão baixa não é clara. Mas é associada aos seguintes motivos:
Gravidez
Problemas hormonais, como hipotireoidismo, hipertireoidismo, diabetes e hipoglicemia
Remédios
Overdose de remédios para pressão alta
Parada cardíaca
Arritmia
Dilatação dos vasos sanguíneos
Excesso de calor
Doenças no fígado

Quedas repentinas na pressão podem ser uma ameaça à vida. As causas deste tipo de hipotensão incluem:

Perda de sangue
Baixa temperatura corporal
Alta temperatura corporal
Doenças do coração
Sepse (infecção generalizada)
Desidratação severa
Reação a medicamentos
Reação alérgica grave

Muitas drogas estão normalmente associadas à hipotensão postural. Esses medicamentos podem ser de duas categorias:

1. Remédios usados para tratar a pressão alta
2. Remédios que têm a hipotensão como efeito colateral, como nitratos, drogas para o Mal de Parkinson, antipsicóticos, remédios para a ansiedade, sedativos e antidepressivos

Causas mais raras dessa doença são amiloidose (acúmulo de amido nos tecidos), deficiência de vitaminas, lesões na medula espinha e neuropatologias associadas ao câncer, principalmente de pulmão e pâncreas.

Hipertensão: sintomas da pressão alta
Um dos aspectos mais perigosos da hipertensão é que você pode não saber que tem isso. Em geral, não há sintomas de pressão alta, portanto, você não a sente. O único jeito de descobri-la é através da checagem. Isso é especialmente importante se você tem algum parente com pressão alta. Se a sua pressão estiver extremamente alta, você pode ter alguns sintomas:

Dor de cabeça intensa
Fadiga ou confusão mental
Problemas de visão
Dor no peito
Dificuldade para respirar
Batimentos cardíacos irregulares
Sangue na urina

A hipertensão maltratada pode levar a doenças sérias, como infarto, doenças coronarianas, parada dos rins e problemas nos olhos.

Sinais de alerta
Quando a pressão chega a um determinado nível, podem ocorrer danos nos órgãos.

Urgência hipertensiva
Ocorre quando a pressão sanguínea sobe, mas não traz danos aos órgãos. Dentro de algumas horas, a pressão pode baixar novamente com remédios.

Emergência hipertensiva
Quando a pressão traz alguma lesão aos órgãos, chama-se emergência hipertensiva. Quando isso acontece, a pressão precisa ser reduzida imediatamente. Isso é feito em uma unidade de terapia intensiva de um hospital. Um dano a um órgão somado à emergência hipertensiva pode incluir:
Mudanças no status mental, como confusão e coma
Infarto no cérebro
Parada cardíaca
Dor no peito
Fluidos nos pulmões
Aneurisma
Eclâmpsia

Felizmente, a emergência hipertensiva é rara. Quando ocorre, é porque o portador de hipertensão não se tratou ou não tomou os remédios necessários. Os sintomas da emergência hipertensiva são:

Dor de cabeça
Epilepsia
Dor no peito
Falta de ar
Inchaço ou edema (líquido nos tecidos)

Como diagnosticar a emergência hipertensiva?
Seu médico vai querer lhe perguntar muitas coisas para melhor entender seu histórico. Entre elas, quais remédios está tomando, mesmo em forma de ervas ou suplementos alimentares. Alguns exames também podem ser feitos:
Checar a pressão
Exame do olho para ver se ele não está inchado ou sangrando
Exame de sangue e de urina

Quais são os tratamentos?
O primeiro objetivo do médico será baixar sua pressão o mais rápido possível com remédios intravenosos. Isso vai evitar danos aos órgãos. Caso algum órgão já tenha sido danificado, haverá um tratamento específico para ele.

A hipertensão é uma doença silenciosa, quase nunca há sintomas. Mas, se não for bem tratada, pode levar a problemas no coração e nos rins. Por isso é importante checar sua pressão regularmente. Especialmente se alguma vez ela já esteve alta, se há histórico familiar e se você está engordando. Caso você já esteja tratando a hipertensão e a pressão continue alta, procure um médico. Você pode não estar respondendo aos remédios dados e isso pode trazer várias conseqüências perigosas.

Hipertensão secundária
A hipertensão pode ser primária, quando não há nenhuma causa aparente, como genética ou estilo de vida. Ou pode ser secundária, se estiver relacionada a outros distúrbios. São eles: Distúrbios na glândula adrenal (pequenos órgãos localizados acima dos rins que produzem hormônios). Isso inclui a Síndrome de Cushing (causada pela superprodução de cortisol), a hiper produção de aldosterona e tumores que causam a hiper secreção de hormônios como a adrenalina

Doenças nos rins
Remédios como os corticóides, antiflamatórios, drogas para emagrecimento, pílulas anticoncepcionais, medicamento para resfriado e enxaqueca
Apnéia, ou seja, a interrupção da respiração durante o sono. Cerca de metade dos pacientes que sofrem de apnéia tem hipertensão
Estreitamento da aorta
Tireóide ou paratireoidismo

Como a hipertensão secundária é diagnosticada?
Depois que você foi diagnosticado com hipertensão, o médico poderá aplicar outros exames, como de sangue e de urina, para ver se seu problema é secundário.

Como ela é tratada?
Para tratar a hipertensão secundária, é preciso corrigir o problema principal, aquele que está gerando a pressão alta. Isso pode incluir cirurgias ou medicamentos.

O que é hipertensão

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O que é
A pressão sanguínea é a força que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos sanguíneos. O coração bombeia sangue para as artérias (vasos sanguíneos), que levam o sangue para o corpo todo. A pressão alta, também chamada de hipertensão, é perigosa porque faz o coração trabalhar mais para bombear o sangue para o corpo. Isso contribui para o endurecimento das artérias (arteriosclerose) e para o desenvolvimento de uma parada cardíaca.
O que é uma pressão sanguínea normal?

Há muitas categorias de pressão sanguínea:
Normal: menos de 120/80 Pré-hipertensão: 120-139/80-89
Hipertensão 1: 140-159/90-99
Hipertensão 2: 160 e acima/100 e acima

Quem está com a pressão acima do nível normal deve procurar um médico para saber como baixá-la.
O que causa a hipertensão?
A causa exata é desconhecida, mas há diversos fatores que colaboram para seu desenvolvimento:
Fumar
Estar acima do peso Sedentarismo
Excesso de sal na dieta
Muito álcool (mais de uma ou duas doses por dia)
Estresse
Idade avançada
Genética
Histórico familiar
Doenças crônicas do fígado
Distúrbios supra-renais ou na tireóide

Quais são os sintomas?
Geralmente não há sinais. Por isso, um terço das pessoas que tem hipertensão não sabe que possui a doença. O melhor caminho, portanto, é sempre checar a pressão. Se a sua pressão estiver extremamente alta, você pode ter alguns sintomas:
Dor de cabeça intensa
Fadiga ou confusão
Problemas de visão
Dor no peito
Dificuldade para respirar
Batimentos cardíacos irregulares
Sangue na urina

Quem tem mais tendência a desenvolver hipertensão?
Pessoas com histórico familiar desta doença
Quem fuma
Negros
Grávidas
Mulheres que tomam pílula
Pessoas com mais de 35 anos
Obesos e quem está acima do peso
Pessoas que bebem muito álcool
Sedentários
Quem ingere muita gordura ou comidas salgadas

Como a hipertensão é diagnosticada?
Seu médico pode diagnosticar a hipertensão ao medi-la com um monitor. Você mesmo pode ter um aparelho desses em casa. O ideal é checar a pressão pelo menos uma vez por ano.

Quais problemas de saúde estão associados à hipertensão?
A hipertensão é uma doença séria, que pode danificar seu coração e os vasos sanguíneos. Pode levar também a vários outros problemas, como:
Infarto
Parada cardíaca
Ataque do coração
Falência do fígado
Problemas de visão

Como a hipertensão é tratada?
O tratamento inclui mudanças no estilo de vida e remédios. As alterações incluem perder peso, parar de fumar, ter uma dieta saudável (baixo nível de sódio, com frutas, vegetais e farinhas integrais) e fazer exercícios, especialmente os aeróbicos. Existem diversos tipos de medicamentos para tratar a hipertensão, incluindo os diuréticos, inibidores da angiotensina, bloqueadores dos canais de cálcio, bloqueadores de beta e IECAs.

Por que parar de fumar

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Por que parar?

A decisão de parar tem ser uma decisão sua, mas você não precisa tomá-la sozinho. Converse com sua família, amigos e procure um médico para ajudá-lo. Parar é difícil, mas pode ficar bem mais fácil se você contar com ajuda de quem confia e traçar um plano.

* Prepare-se. Você não precisa parar imediatamente, mas marque uma data para parar. Escolha um momento no qual você não esteja vivendo um período de estresse. Livre-se de cinzeiros e isqueiros. Não deixe ninguém fumar na sua casa.

* Mude seus hábitos. Por exemplo, se você fuma depois de comer, ocupe o tempo com uma caminhada, por exemplo.

* Tome remédios. Isto pode ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse. Você pode usar chiclete de nicotina, pastilhas ou adesivos. Seu médico também pode prescrever um remédio, como bupropina (Zyban) ou varenicline (Chantix). Ao utilizar produtos que repõem nicotina ou remédios, suas chances de sucesso dobram.

* Procure ajuda. Obtenha ajuda de programas anti-tabagismo ou de grupos de apoio. Uma vez que você tenha parado, mantenha-se firme. Não dê nem mesmo uma tragada. Estou pronto para parar? Pensar em parar de fumar é o primeiro e mais importante passo. Você terá mais sucesso se souber o quanto está preparado para parar.

Tudo bem se você não estiver pronto neste momento. Mas, você pode querer parar em breve. Então, continue se informando sobre o assunto e se preparando para quando chegar a hora.


Você consegue.
Por que é tão difícil parar? Parar de fumar é difícil por que nosso corpo sente necessidade da nicotina encontrada no cigarro. Parar é mais do que largar um mau hábito. Seu corpo precisa parar de sentir falta da nicotina, daquilo em que você acabou se viciando. Chiclete de nicotina, pastilha ou adesivos podem ajudar a reduzir a ansiedade sem o efeito nocivo do cigarro. Seu médico pode também passar remédio para ajudar a minimizar o estresse. Você pode mascar tabaco quando está estressado. Ou talvez fume um cigarro com café. Quando parar, você precisará encontrar outras maneiras para fazer estas coisas. Por exemplo, ligue para um amigo ou faça respiração profunda quando se sentir estressado. Tente mascar chicletes sem açúcar em vez de acender um cigarro. E se eu me sentir mal quando tentar parar? Você pode se sentir ansioso, irritado ou triste quando parar pela primeira vez. Também pode ter problemas para dormir, e seu apetite pode aumentar. Mas você não se sentirá mal para sempre, este é só o período de abstinência. Além disso, os remédios podem ajudar. Mascar chicletes de nicotina pode minimizar a ansiedade e fazê-lo se sentir melhor.

Vou engordar? É natural achar que vai engordar assim que parar de fumar. Isso porque boa parte das pessoas fica mais ansiosa e acaba aliviando essa tensão comendo mais. Mas não deixe essa preocupação atrapalhar os seus planos. Busque outras válvulas de escape bem mais saudáveis para sua ansiedade e tensão. Caminhe, se exercite, converse com seus amigos; Lembre-se: ainda que você ganhe alguns quilos, vai ganhar também muito mais saúde. E ainda economizará um bom dinheiro todo mês. Você pode seguir algumas dicas para reduzir as chances de engordar: Tente se manter ativo. Exercícios podem melhor também seu humor Coma mais frutas, vegetais e todos os tipos de grãos, e menos comidas ricas em gordura. Não tente substituir comida por tabaco. Em vez disso, ponha na boca um canudo ou palito. No início, os remédios que lhe ajudarão a parar de fumar também podem lhe auxiliar a evitar engordar.

E se eu voltar a fumar? Algumas pessoas param na primeira tentativa. Mas a maioria pára e volta muitas vezes antes de conseguir de fato. Se voltar a fumar, não desista. Cada vez que parar, mesmo que seja por pouco tempo, você está mais perto do seu objetivo. Lembre-se que ao parar de fumar você pode evitar sérios problemas de saúde e viver mais. Cada vez que você pára, aprende mais sobre o que ajuda a ter sucesso. Pense por que você voltou a fumar, e faça planos para dar tudo certo da próxima vez. Você vai conseguir! Aparência mais jovem e um corpo saudável

Quando você pára de fumar, ganha muitos benefícios físicos:
1. Volta a sentir o sabor das coisas
2. O olfato melhora
3. Sua voz pode melhorar, já que a irritação na garganta causada pelo cigarro é reduzida
4. Seu cabelo e sua respiração não vão mais ficar cheirando a fumaça
5. A respiração melhora profundamente
6. Você terá mais energia
7. Pessoas que fumam têm mais rugas e outros sinais de idade
8. Quem fuma tem quatro vezes mais chance de ter o cabelo branco de forma prematura
Homens que fumam têm uma probabilidade duas vezes maior de ficar careca

Prepare-se para parar
Quando você sente prazer em fumar, é difícil pensar em parar. Estar preparado pode ajudar. Antes de jogar o cigarro fora, prepare-se para uma vida sem nicotina.

Motivação.
O que poderia motivá-lo a parar de fumar? Pense nisso. Manter-se saudável é um bom motivo para os adolescentes pararem de fumar. Talvez você queira ter mais o controle de sua vida do que se sentir controlado pelo cigarro.

Riscos.
Quais os riscos associados ao fumo? Faça uma lista. Converse sobre isso com o seu médico. Você pode se preocupar com: Problemas de saúde. Você perde o fôlego quando sobe escadas? Seus sintomas de asma estão piorando? Você está tossindo muito?

Riscos à saúde de longo prazo.
Você teme um infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC)? E alguma doença pulmonar ou câncer? Riscos aos outros. Você teme que membros da sua família tenham câncer de pulmão ou doenças do coração? Você já pensou que seus filhos podem começar a fumar por conta do seu exemplo? Você está ciente que seu bebê pode ter morte precoce se você fuma? Talvez seus filhos tenham infecções de ouvido regularmente. Você está consciente que seus filhos possam vir a sofrer de asma?

Recompensas. O que você ganha em parar? Você pode:
* Ter uma aparência mais jovem e um corpo saudável
* Dê um bom exemplo aos outros, especialmente às crianças. Se você fuma, seu filho tem maior tendência a fumar. Se seu filho adolescente fuma, ele tem 1,5 vezes mais chances de parar de fumar se você der o exemplo
* Se seu filho nunca fumou durante a adolescência, há maior probabilidade de ele nunca começar a fumar no futuro
* Economize dinheiro abandonando as despesas com fumo.

Dificuldades
O que poderia fazê-lo voltar a fumar? Tentações podem ser eventos, lugares ou mesmo pessoas. Você tem o hábito de fumar depois do almoço ou durante o happy hour nas sextas-feiras? Você não pode evitar sempre esses perigos. Mas pode desenvolver uma estratégia para ajudá-lo.

Outras barreiras e possíveis soluções incluem: Abstinência de nicotina. Pessoas que fumam diariamente têm sintomas (como irritabilidade, insônia ou falta de concentração) quando tentam parar de fumar. Há medicações que podem ajudar a controlar esses sintomas. Começar um novo hobby e fazer exercícios também pode ser benéfico.

Tentativa fracassada. Se você não conseguiu parar anteriormente, não seja duro consigo mesmo. Estudos mostram que cada vez que você pára, fica mais forte e aprende mais sobre o que ajuda e atrapalha nesse processo. Muitas pessoas tentam parar muitas vezes antes que isso finalmente aconteça

Ganhar peso. Você pode engordar quando deixar de fumar. Não tente evitar isso adotando uma dieta rigorosa ao mesmo tempo. Isto tornará o processo ainda mais difícil. Em vez disso, mantenha-se ativo o que ajuda a queimar calorias. Muitos medicamentos que ajudam a parar de fumar também podem contribuir para evitar que você engorde até estar pronto para lidar com os quilos extras.

Depressão. Remédios e terapia podem ajudar a tratar depressão Falta de apoio da família ou amigos. Encontrar pessoas que valorizem seus esforços pode aumentar suas chances de parar.

Estresse. O estresse pode levar de volta ao fumo. Aprenda novas maneiras de tratar o estresse para vencer essa dificuldade.
Álcool. Ingerir bebida alcoólica pode aumentar sua vontade de fumar. Você pode tentar beber menos durante as três primeiras semanas sem o cigarro.
Morar com fumante. Se a pessoa decidisse parar também, seria mais fácil para você. Se essa opção não existe, converse com ela para não fumar perto de você. Sentir falta de hábitos ou rituais ligados ao fumo ou não ser capaz de evitar tentações que o levam a um cigarro ou cachimbo.
Uma estratégia que não funciona bem é substituir cigarros por charutos ou cachimbos como um primeiro passo para deixar de fumar. Passar a fumar um cigarro "light" também é outra estratégia errada. Esses cigarros "light" não são mais seguros que os cigarros tradicionais.

Adolescentes, especialmente garotas, temem engordar, não se dar bem em eventos sociais ou não ser capazes de contornar situações estressantes se pararem de fumar. Roupas da moda e mais disposição podem aumentar suas chances de se dar bem. Além disso, sentir-se bem fisicamente pode ajudar os adolescentes a lidar com o estresse de uma maneira mais saudável do que por meio do cigarro.

Repetição. Lembre-se sempre por que você quer parar de fumar. Faça uma lista de suas razões para parar e os benefícios futuros. Ponha essa lista na cabeceira da cama, na sua carteira, ou na geladeira. Dê uma olhada nela sempre que puder, durante o período de luta contra o cigarro. Adicione a qualquer momento alguma outra razão ou novo benefício, caso você lembre. Se você já tiver tentado parar antes, lembre-se que a maioria das pessoas tenta muitas vezes antes de conseguir pra valer. Não desista.

Por que é tão difícil parar de fumar?

Pouca gente sabe, mas a dependência psicológica é o grande entrave dessa batalha


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Numa coisa, fumantes e especialistas concordam: tratar a dependência é muito difícil. É um superdesafio , adianta o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, coordenador do Helpfumo e do Serviço de Avaliação Pulmonar do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. E ainda esbarra no fato de se tratar de uma droga que tem aceitação social, é legal (no sentido jurídico), de fácil acesso, relativamente barata e que o usuário aprende a regular a freqüência e a intensidade de consumo.
O grande X da questão é que, além da dependência física, há uma dependência psicológica. As pessoas associam comportamentos e situações ao ato de fumar , explica a psicóloga Silvia Ismael, do Hospital do Coração, em São Paulo. A impressão é que tudo fica melhor com o cigarro , lamenta a psicóloga.

Por isso, segundo as orientações dos consensos da Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde dos Estados Unidos, Brasil, Europa, o tratamento se baseia em dois pilares: terapia cognitivo-comportamental e remédios. O paciente precisa entender por que fuma, o que é a dependência, os sintomas da abstinência, como lidar com eles, como se preparar para deixar de fumar, como evitar os gatilhos que dão vontade , enumera Ciro Kirchenchtejn.

Sabe-se que quanto maior o escore no questionário de Fagerström, que mede a dependência à nicotina, mais difícil o tratamento. Alguns pacientes, como doentes psiquiátricos e alcoólatras, também são mais difíceis de tratar. Outros campeões nos índices de fracasso são aqueles pacientes que, por algum motivo, não podem tomar medicamentos ou simplesmente se recusam a tomá-los.

O segredo do sucesso está em assumir que o tabagismo é uma doença e agüentar o tempo de tratamento, que pode levar meses. E saber que vale a pena o esforço , frisa Ciro. Muitos acham que a vida não vai mais ter graça e é justamente o contrário .

Terapias alternativas, um risco
Na guerra contra o cigarro, muita gente recorre a terapias chamadas alternativas, como acupuntura e meditação. E, diga-se, alguns até conseguem. Mas os especialistas concordam que não há comprovação científica da eficácia deles. Não existem dados que comprovem a garantia desses tratamentos alternativos , enfatiza a psicóloga Ana Lúcia Fraga, do Rio de Janeiro.

Para alguns pacientes pode até funcionar, mas muitos têm recaídas , observa a psicóloga Silvia Ismael, do Hospital do Coração, em São Paulo. Segundo ela, o problema é que essas terapias não tratam a dependência psicológica, levando o tratamento ao fracasso. Afinal, sabe-se que o sucesso depende não só de baixar a ansiedade ou desfazer o vício químico, mas de desativar os gatilhos que levam a acender um cigarro.

É muito sofrido parar de fumar e a sensação de fracasso faz retardar uma nova tentativa , lembra o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, coordenador do HelpFumo. Por isso, segundo ele, vale a pena tentar primeiro os métodos comprovadamente eficazes, que darão mais chance de sucesso.

Escolher um bom momento
Muitas das tentativas fracassadas de parar de fumar ocorrem porque a pessoa escolheu um mau momento para fazer isso. Se sua vida é agitada, você pode pensar que nunca haverá um bom momento. Nesse caso, escolha uma data e faça o possível para tornar sua vida menos agitada e estressante. Pense que, se você for esperar pelo momento ideal, ele pode nunca chegar... Qualquer momento em que você esteja decidido a atingir o objetivo de parar de fumar é um bom momento. Além disso, alguns dias podem ser uma boa idéia para estimulá-lo a parar de fumar:

Ano Novo
Seu aniversário
Um dia que signifique algo para um familiar ou amigo que queira muito que você largue o cigarro
Quando estiver doente ou com algum problema relacionado ao fumo
No seu primeiro dia de férias

Maus momentos para parar de fumar:
Períodos de stress
Quando você estiver se sentindo deprimido ou triste
Períodos de pouco contato com amigos ou família. Mas, se você estiver rodeado de pessoas que fumam, um bom momento para parar de fumar pode ser quando você estiver longe deles
Depois de passar por momentos difíceis ou de grandes mudanças em sua vida (a morte de alguém, por exemplo).

Contudo, algumas situações podem indicar o início de um futuro melhor e por isso podem ser um bom momento para parar de fumar. É o caso de um divórcio, por exemplo. Tudo depende da sua atitude perante a vida.

Reduzindo o consumo
Reduzir o consumo é uma mudança consciente na quantidade que você fuma. Isso prepara você para parar de fumar posteriormente, mesmo que a parada final não venha tão logo. Não está claro se a redução diminui os riscos do cigarro, portanto ela não deve ser um objetivo por si só.
Métodos para reduzir o fumo:
Cortar o número de cigarros que você traga pela metade ou um terço
Aumentar o intervalo de tempo entre um cigarro e outro
Fumar só nas horas pares ou ímpares
Não fumar em alguns lugares (fora de casa, no trabalho, no carro etc)

Familiares e amigos podem ajudar
Só a pessoa que fuma pode decidir parar de fumar. Você pode gentilmente encorajá-la. Mas seus comentários e conselhos são apenas um incentivo

Comece qualquer conversa sobre esse assunto de forma gentil
Deixe a pessoa saber que você quer que ela pare de fumar e quais são seus motivos
Um jeito de introduzir a conversar é falar sobre um novo tratamento sobre o qual você ouviu ou leu
Não se prolongue. Fale por menos de cinco minutos
Pergunte se você pode ajudar de alguma forma
Repita essa conversa a cada 6 ou 12 meses

Como ajudar alguém que está parando de fumar
Amigos e parentes são uma fonte valiosa de apoio e motivação para uma pessoa que está tentando parar de fumar. Pessoas que já pararam de fumar podem ser de grande valia para confortar e dar dicas. Se quem está parando de fumar pede ajuda, você pode:

Distraí-lo. Una-se a ela para diminuir o desejo de fumar em momentos mais perigosos
Ignore o mau-humor. Ele não dura eternamente
Dê agrados toda vez que ela atingir um pequeno objetivo
Se você fuma, não fume perto de quem está tentando parar
Pergunte que tipo de ajuda pode dar
Se você parou de fumar, conte os benefícios que você teve na saúde e no bem-estar. Fale também dos momentos de maior dificuldade e como saiu deles

Como ajudar quem teve uma recaída
Muitas pessoas tentam parar de fumar várias vezes antes de realmente conseguir. Alguns conselhos:

Dê os parabéns à pessoa pela tentativa, pelo tempo que ela ficou sem fumar (seja ele qual for)
Encoraje-o a tentar de novo. Não diga se você tentar de novo . Fale quando você tentar de novo
Mostre que ela pode aprender com aquela experiência

Estratégias para parar de fumar

Existem cinco estratégias que podem ajudá-lo no seu projeto de parar de fumar: prepare-se, consiga apoio, adote novos comportamentos, use medicamentos e esteja preparado para relapsos.

1. Prepare-se
Prepare seu corpo e sua mente para o stress que é tentar parar de fumar.

Estabeleça uma data e siga-a. É importante seguir alguns passos para se livrar do tabaco. Pessoas que cumprem essa meta têm dez vezes mais chances de não estar fumando seis meses depois. Escolher um bom momento pode aumentar muito suas chances de sucesso
Faça algumas mudanças. Livre-se de todos os cinzeiros e isqueiros depois do seu último cigarro. Retire do ambiente o cheiro de cigarro e outras lembranças que possam existir em sua casa, carro e roupas. Não deixe ninguém fumar na sua casa.
Se você já tentou parar de fumar no passado, reveja suas últimas tentativas. Pense nas estratégias que o ajudaram nesses momentos e repita-as. Avalie também aquilo que o fez desistir de atingir seu objetivo e veja meios de lidar com eles ou evita-los.
Uma vez que você tenha parado, não dê nem mesmo uma tragada. Você pode ir reduzindo o consumo antes da data estabelecida para parar de fumar. Em um diário, você pode ir registrando o que lhe dá vontade de fumar. Com isso, você pode pensar em como resistir às tentações depois. Depois da data estabelecida para parar de fumar, não dê nem uma única tragada.

2. Consiga apoio
Você terá mais chances de sucesso se tiver apoio do seu médico, da família, dos amigos e dos colegas de trabalho.

Um médico ou terapeuta pode ajudá-lo a montar uma estratégia para parar de fumar. Esses profissionais também são boas fontes de motivação e suporte durante todo o processo.
Conte a seus amigos que você está tentando parar de fumar e converse com ex-fumantes sobre as experiências deles durante e depois de tentar largar o vício. Peça que um amigo sempre lhe pergunte como você está indo.
Se você mora com alguém que fuma, deixe aquela pessoa saber como ela pode lhe ajudar. Seja específico. Peça para não fumar na sua frente. Melhor ainda, peça que ela pare de fumar também. Assim, um poderá ajudar o outro durante todo o processo.
Junte-se a um grupo de apoio a pessoas que estejam tentando se livrar do vício. Quem já largou do cigarro pode ajudá-lo porque sabe o que você está passando.
Faça terapia, seja em grupo ou individual. Isso pode ajudá-lo a reconhecer e lidar com situações que o tentam a fumar. As sessões também podem lhe trazer conforto em momentos de relapso.
Crianças e adolescentes podem ter boas respostas ao freqüentar programas escolares ou da comunidade que estejam baseados no aspecto da auto-imagem e na imagem social de quem fuma.

3. Adote novos comportamentos
A partir do momento em que você não estiver mais fumando, decida o que fazer em vez disso.

Pense em estratégias para evitar aquelas coisas que o fazem procurar por um cigarro ou mude seus hábitos de fumante. Pense nas situações de maior risco e veja como lidar com elas.
Mude sua rotina diária. Pegue um caminho alternativo para chegar ao trabalho ou faça uma refeição diferente. Todo dia, faça algo que o entretenha.
Diminua o stress. Acalme-se e alivie a tensão lendo um livro, tomando um banho quente ou cuidando do jardim.

4. Tome remédios
Existem medicamentos que podem auxiliá-lo a parar de fumar. Suas chances de obter sucesso dobram mesmo que o remédio seja o único instrumento usado. Mas outras ferramentas combinadas ao medicamentos podem potencializar sua eficácia. Procure um médico para saber mais e lembre-se de que tomar remédios e fazer terapia ou freqüentar um grupo de apoio potencializam em muito suas chances de sucesso.

5. Esteja preparado para falhas
A maioria das pessoas não consegue parar de fumar na primeira tentativa. Não se culpe. Faça uma lista das coisas que você aprendeu e pense quando você está disposto a pensar de novo. Pode ser na próxima semana, no próximo mês... Você pode tentar algo novo da próxima vez: remédios ou terapia de reposição da nicotina. Ou terapia e medicamentos.

Como parar de fumar quando você tem outros problemas de saúde

Se você tem problemas psicológicos (depressão, ansiedade etc) ou usa drogas ou álcool, tente primeiro resolver essas questões antes de pensar em parar de fumar. Algumas pessoas que têm algum desses problemas médicos percebem que eles sempre voltam quando tentam parar de fumar. Se esse for o seu caso, converse com seu médico antes de parar de fumar.

Uma vez que você tenha parado de fumar, procure ajuda a qualquer sinal de que os problemas estejam voltando. Fumar também pode afetar o nível de drogas em seu sangue. Se você tomou medicamentos para um problema de saúde, converse com seu médico antes de parar de fumar para ver se as doses precisam ser alteradas.