segunda-feira, 23 de maio de 2011

Síndrome do Pânico: mitos

Existem vários mitos e más interpretações relacionadas com a síndrome do pânico. A frase “Estou ficando maluco?” aparece sempre na mente das pessoas quando têm os seus primeiros ataques de pânico. Neste artigo são desmistificados os mitos da síndrome do pânico. Primeiro é preciso saber quais são as manifestações físicas e mentais da síndrome do pânico e saber quais são os sintomas mais comuns.


É compreensivel ter medo de estar a ficar maluco quando se sofre de ataques de pânico iniciais. A maioria das pessoas sabe pouco sobre esta doença mental, por isso muitas pessoas tiram conclusões extremas e precipitadas. Essas conclusões são normalmente baseadas na má informação e numa imaginação forte.


Perder a Sanidade Mental


A doença mental mais conhecida é a esquizofrenia – mesmo a palavra já assusta uma pessoa normal. A esquizofrenia é um transtorno caracterizado por sintomas tão severos como problemas na fala, ter delírios ou convicções estranhas (muitas pessoas que sofrem desta doença dizem que ouvem vozes) e alucinações. Além disso a esquizofrenia aparenta ter uma predisposição genética forte. A esquizofrenia não é uma manifestação mental da síndrome do pânico.


Normalmente a esquizofrenia começa muito suavemente e não de repente como os ataques de pânico. Adicionalmente, como está na família, só uma minoria das pessoas pode ficar com esquizofrenia, e nas outras pessoas, por maior estresse que tenham, nada pode causar isso.


O terceiro ponto importante é que as pessoas que ficam esquizofrênicas mostram sintomas durante toda a sua vida (como pensamentos pouco normais, mania de perseguição, diálogos floreados, etc.) Por isso, se ninguém notou isso em você, então não há muita probabilidade de ficar esquizofrênico. Isto é especialmente verdade se já tem mais do que 25 anos, pois a esquizofrenia normalmente aparece no fim da adolescência até aos 25 anos.


Principais mitos do síndrome do pânico.


Perder o Controle


Durante um ataque de pânico algumas pessoas tem medo de “perder o controle”. Esta perda de controle pode ser corporal, ou seja que os seus órgãos vitais vão desligar ou de perder o controle mental e da realidade. Muitas vezes as pessoas que odeiam ser embaraçadas em situações sociais é que sofrem mais disto.


Perder o controle pode ir de atropelar um passante inocente enquanto conduz, ou pegar numa faca e matar a pessoa que está perto de si.


Não se preocupe! Por mais alarmantes que esses pensamentos sejam você não vai cometer nenhum destes atos! Relaxe. A razão que você está a sentir esses pensamentos é porque sente o seu corpo fora de controle. A sua mente sente que se o seu corpo está fora de controle, a mente é a próxima da lista.


Você não vai perder a cabeça. Eu tenho quase a certeza que em todos os ataques de pânico que você teve em lugares públicos, ninguém notou nada e você tinha uma aparência confortável. Por natureza nós somos animais sociais e temos pavor de ser vistos em algum tipo de situação embaraçosa. Saltar da sua cadeira numa reunião de negócios e começar a gritar por uma ambulância pode passar pela sua cabeça mas é improvável que isso aconteça. No fim de contas, mesmo se nos envergonharmos socialmente, não é o fim do mundo.


Temos de aprender a ser mais calmos conosco. E se fizéssemos uma grande cena e passarmos por uma grande vergonha? A vida é demasiado curta para manter as aparências a toda hora. Quanto mais honesto você for com os seus medos, menos pressão colocará em seus ombros.

Desmaiar em Público


A base do medo de desmaiar em público é que nos tornamos tão vulneráveis, especialmente se estivermos sozinhos. Quem vai olhar por nós enquanto estamos sem sentidos no passeio da rua? Também temos medo de desmaiar por ter tanto medo e de talvez nunca acordar mas sim entrar em coma. Os desmaios acontecem por falta de circulação sanguínea no cérebro. Quando desmaiamos o nosso corpo cai no chão e assim o sangue tem mais facilidade de chegar ao cérebro – esta é mais uma forma inteligente do organismo se proteger.


Para simplificar, desmaiar durante um ataque de pânico é pouco provável devido a quantidade de sangue que está a circular. O seu coração bate mais rápido que o normal e o cérebro tem sangue suficiente. As tonturas sentidas durante um ataque de ansiedade são causadas pela respiração acelerada, e enquanto pode ser confuso para a pessoa esse efeito é inofensivo e não leva ao desmaio.


Ataques Cardíacos


Quase todas as pessoas que tem ataques de ansiedade têm medo de ter algum problema no coração. Vamos olhar para os fatos.


Os principais sintomas de problemas de coração são falta de ar e dores no peito, e as ocasionais palpitações e desmaios. Estes sintomas são geralmente relacionados com a intensidade do esforço físico. Isso quer dizer, quanto mais exercício faz, piores ficam os sintomas e quanto menos exercício fizer melhor.


Os sintomas normalmente desaparecem rapidamente se o indivíduo descansar. Isto é muito diferente dos sintomas associados com os ataques de ansiedade. Certamente os sintomas de um ataque de ansiedade podem ocorrer durante o exercício, mas são diferentes dos sintomas de um ataque cardíaco porque ocorrem frequentemente quando ocorrem enquanto não está a fazer actividades físicas. O mais importante é que as doenças cardíacas produzem sempre cargas eléctricas no coração, que são facilmente detectadas por um electrocardiograma. Nos ataques de pânico a única coisa que aparece num electrocardiograma é um leve aumento do batimento cardíaco.


Por vezes existem pessoas que pensam da mesma forma sobre o batimento cardíaco e da respiração. As pessoas convencem-se a si próprias que quando se preocupam demasiado sobre o coração ou se concentram demasiado no ritmo do coração, pensam que o coração fica confuso e que ele se esquece como deve bater correctamente. É bastante comum as pessoas que sofrem de ataques de pânico monitorizarem regularmente os batimentos cardíacos para ver se o coração ainda está a funcionar.


É verdade que nós podemos afetar o nosso batimento cardíaco através da mente. Quando nos concentramos podemos verificar um ou dois batimentos irregulares. Isso não é nada com que se preocupar. Lembre-se que os nossos corpos tem uma grande inteligência interna e só por querer que o seu coração pare isso não vai acontecer. Deve aprender a ficar mais confortável em relação ao seu coração, deixe ele fazer o trabalho dele. Tente ouvir o seu coração quando está relaxado e também quando faz exercício. Quanto mais confortável você está com os diferentes ritmos cardíacos, mais confiança vai ter nele quando está com problemas.


Se está com preocupação em relação a problemas de coração então faça um eletrocardiograma para ficar com a consciência tranquila. Se você fizer um electrocardiograma e o médico diz que está tudo em ordem então pode assumir com segurança que não tem problemas cardíacos. Além disso, se os sintomas ocorrem em outras alturas sem esforço físico tem mais uma prova que não tem problemas cardíacos.


Sensação de Irrealidade e Desconexão


Este é um sintoma que não é muito falado na literatura dos ataques de pânico e de ansiedade. É o sentimento de irrealidade e de desconexão que alarma muitas pessoas pois pensam que estão a perder o juízo e a dar em malucas.


As pessoas que tem ataques de pânico dizem muitas vezes que se sentem desconectadas do mundo e que parece que estão fora da realidade. Esta sensação é descrita como se o mundo se tivesse tornado uma mera projeção de um filme. Esta sensação é alarmante para as pessoas e muitas vezes leva a pessoa a pensar que houve alguns danos permanentes no seu cérebro, causando estas sensações.


Uma manifestação típica deste caso é quando uma pessoa está a ter uma conversa com alguém e de repente se sente muito isolada e fora da situação. Quando a sensação aparece ela pode ter um impacto tão grande ,que demora dias a desaparecer pois a pessoa não pára de pensar nisso.


Eu estou a falar nisso pois é uma coisa que muitos médicos e especialistas não falam e desta forma posso dar confiança se você já teve esta sensação. Isto não passa de um efeito secundário de demasiada ansiedade e vai desaparecer quando o seu corpo aprender a relaxar. Quando o corpo volta ao estado normal de relaxamento e tem a oportunidade de decompor alguns químicos em excesso que foram produzidos pelas glândulas supre renais as coisas ficam melhores. Deve dar tempo a estas coisas e essas sensações vão calmamente diminuindo e desaparecendo.


Como vê o síndrome do pânico não é o fim do mundo e quando você começa a entender o problema têm mais força para o encarar. O tratamento da síndrome do pânico e possível se você seguir os passos certos.

Síndrome de Pânico: Tratamento

O síndrome de panico é um tipo de ansiedade crônica e os seus sintomas são muito similares a um ataque cardíaco, a sensação que você está fora da realidade e a ameaça iminente de morte acompanha esses sintomas físicos… Felizmente existem vários tipos de tratamento da síncrome de Pânico. Da primeira vez que isto acontecer você pode ir parar às urgências no hospital e esse não é o tratamento adequado para a situação. Para controlar os sintomas do síndrome de pânico você tem de tomar passos para os prevenir. Para saber mais sobre as manifestações físicas e mentais da síndrome do pânico pode ler os respectivos artigos.





Tratamentos do Síndrome de Pânico



A opção de tratamento mais comum para o síndrome de pânico é falar com o médico e pedir que ele receite anti-depressivos. Os medicamentos no mercado como o Paxil e o Prozac são anti-depressivos e não ajudam em nada para a síndrome do pânico. A única coisa que estes medicamentos podem fazer é que quando as pessoas acreditam neles, elas melhoram (mas não por causa dos medicamentos). Todos estes medicamentos têm efeitos secundários e está cientificamente provado que quem toma anti-depressivos corre um risco elevado de ter problemas de depressões mais graves no futuro.



Eu não recomendo anti-depressivos para o tratamento da síndrome do Pânico, pois tem esses efeitos secundários, risco de dependência, problemas de sono e o risco de entrar num ciclo depressivo grave. Este tipo de medicamentos é impingido em muitos pacientes devido à propaganda e ao hábito criado nos médicos pelas grandes farmaceuticas.



A medicação não serve para tratar de um problema psicológico, ela apenas põe os sintomas em pausa. Se você quer realmente ficar livra da síndrome do pânico a cura deve vir da sua mente.


Terapia Congnitiva e Comportamental



A opção mais viável é uma terapia cognitiva e comportamental. Este método utiliza a visualização, técnicas de respiração e relaxamento para evitar e lutar contra os sintomas do síndrome de pânico.



Outra opção para as pessoas que sofrem do síndrome de pânico é enfrentar os seus medos. Para alguns pacientes, confrontar gradualmente as situações que causam o síndrome de pânico pode ajudar a eliminar os ataques de ansiedade. Existem um método a seguir neste tratamento e deve ser feito por um médico ou um psicólogo de forma a não agravar o problema.



Uma parte essencial para tratar a síndrome do pânico é o entendimento da doença e da situação. A síndrome do pânico é um problema que está na sua cabeça e este não se resolve com um comprimido que altera o estado químico do seu corpo.




Como tratar o Síndrome de Panico de Outra Pessoa



Ao entender as diferentes opções que tem para tratar do síndrome de pânico para o ajudar a controlar os ataques, você vai conseguir uma vida livre do sofrimento de paranóia constante pelo próximo ataque de ansiedade.



Ao saber o que vai acontecer quando tem um ataque de pânico, você pode utilizar esta informação valiosa para ajudar outras pessoas que estão na mesma situação em que você esteve. As outras pessoas vão apreciar os seus esforços e conhecimentos que tem sobre esta doença crónica.



A capacidade de encorajar alguem a ir falar com o seu médico é boa mas devido à natureza do síndrome de pânico muitas pessoas tem medo de pedir ajuda a um psicólogo. Outra forma de ajudar estas pessoas é ensinar algumas técnicas de relaxamento e exercícios de respiração que funcionaram para si. Estas técnicas não são muito eficientes mas são um começo. Além de saber os diferentes tratamentos do síndrome de pânico você já se pode livrar da agonia de pensar que não tem cura ou que vai ser assim para sempre.

Síndrome do Pânico: Manifestações Mentais

Como já falado no artigo sobre as manifestações físicas da síndrome do pânico, o mecanismo ataque-fuga afeta o aspeto físico e mental. O objetivo do mecanismo de ataque-fuga é alertar a pessoa do perigo potencial que pode estar presente. Por isso, quando ele é ativado a prioridade mental é a de procurar por potenciais ameaças à sua volta. Esta reação está programada bem no fundo e é quase impossível de ignorar. É difícil concentrar-se em alguma coisa, pois a mente está treinada para procurar por todas as potenciais ameaças e não quer desistir até a ameaça ser identificada.


Um dos fatores que aumenta a intensidade das manifestações mentais e físicas dos ataques são os mitos da síndrome do pânico. Estes rumores que se transformam em mitos dizem coisas erradas (que é possível morrer de um ataque de pânico, o que é totalmente falso) e isto só piora a situação de quem sofre deste problema.


Quando o pânico aparece, muitas pessoas procuram pelo caminha mais rápido e mais fácil para sair do local; saem da fila no banco e vão para fora. Algumas vezes a ansiedade pode aumentar se temos a impressão que sair nos vai causar algum tipo de embaraço social.


Se você tiver um ataque de pânico no local de trabalho mas acha que deve continuar com a tarefa que está a fazer, é normal você ter muitas dificuldades em se concentrar. É muito comum ficar com agitação e desconforto geral nessa situação.


Muitas pessoas que sofreram ataques de pânico ao longo dos anos indicam que a luz artificial – como aquela que vem dos ecrãs dos computadores e das televisões – pode muitas vezes começar ou piorar o ataque de panico, particularmente se a pessoa está cansada ou esgotada.


Vale a pena pensar nisso se trabalha durante períodos longos num computador. Você deve instalar lembranças frequentes no seu computador para se levantar da secretária e ir apanhar um pouco de ar fresco.


Quando se tem um ataque de pânico e não é encontrada nenhuma ameaça externa, a sua mente começa a olhar para dentro e considera possíveis doenças no corpo ou na mente das quais poderia estar a sofrer. Isto inclui pensar que comeu alguma coisa estragada ao almoço até à possibilidade de estar a ter uma paragem cardíaca.


A pergunta importante é: Porque é que o mecanismo de ataque-fuga é ativado durante um ataque de pânico mesmo quando parece que não há nada para você se assustar?


Após uma investigação mais profunda, parece que temos medo das próprias sensações – temos medo de perder o controlo do nosso corpo. Estes sintomas físicos inesperados criam um medo ou pânico como se alguma coisa estivesse muito mal. Porque é que sente os sintomas físicos do mecanismo ataque-fuga quando não se tem medo?


Existem muitas formas de estes sintomas se manifestarem e não só através do medo. Pode ser que você está com muito estresse na sua vida e este estresse resulta num aumento da produção de adrenalina e de outros químicos que de vez em quando produzem estes sintomas.


Este aumento de adrenalina pode ser mantido químicamente no corpo mesmo depois do stress ter desaparecido. Outra possibilidade é a sua dieta, que afecta diretamente os nossos níveis de estresse. Cafeina em excesso, álcool e açúcar são conhecidos por aumentar o estresse no organismo. Mais tarde vamos falar mais sobre a dieta e a sua importância.


Emoções presas e não resolvidas são muitas vezes apontadas com um possível catalizador dos ataques de pânico, mas é importante dizer que não é preciso analizar a sua psique e entrar no seu sub-consciente para resolver os problemas de ataque de ansiedade. Neste site eu vou ensinar como você deve lidar com o momento presente e desarmar um ataque de ansiedade e remover a ansiedade geral que inicia o ataque.

Síndrome do Pânico: Manifestações Físicas

Quando sofremos da síndrome do pânico e quando temos um ataque de ansiedade existem várias manifestações mentais e físicas que ocorrem no nosso organismo. Neste artigo vamos falar das manifestações físicas. As principais manifestações físicas da síndrome do pânico são as seguintes:


Nervosidade e efeitos químicos.
Efeitos cardiovasculares.
Efeitos respiratórios.
Outros efeitos diversos.
Vamos aprofundar cada uma destas manifestações.
Nervosidade e Efeitos Químicos


Quando somos confrontados com o medo o cérebro manda sinais para o sistema nervoso. É o sistema que é responsável para preparar o corpo para a ação e também acalma o corpo e restaura o equilíbrio. Para executar estas duas funções vitais o sistema nervoso autônomo tem duas seções, o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parasimpático.


O sistema nervoso simpático é aquele que nós conhecemos melhor porque é o que prepara o nosso corpo para a ação e aciona o sistema de ataque-fuga, enquanto que o sistema nervoso parasimpático é aquele que adoramos pois serve para restaurar o nosso sistema e retornar o corpo ao estado normal de relaxamento.


Quando um destes sistemas são ativados eles estimulam todo o corpo e tem um efeito de tudo ou nada. Isto explica quando um ataque de pânico ocorre, a pessoa tem várias sensações pelo corpo.
O sistema simpático é responsável por libertar adrenalina das glândulas supra renais. Estas glândulas estão localizadas acima dos rins. As glandulas supra renais também libertam adrenalina que funciona como um mensageiro químico para o corpo estar a 100% (para fugir ou atacar).


Quando um ataque de pânico começa não dá para desligar o sistema ataque-fuga tão rapidamente como ele foi acionado. Existe sempre um período com ansiedade aumentada e continua enquanto estes sinais viajam pelo corpo.


Depois de algum tempo o sistema nervoso parasimpático é acionado. O papel dele é retornar o corpo ao seu funcionamento normal depois do perigo iminente desaparecer. O sistema parasimpático é a parte do sistema nervoso do qual gostamos mais porque nos retorna ao estado de relaxamento e normalidade.


Quando utilizamos uma técnica que aprendemos para diminuir a ansiedade, uma técnica de relaxamento por exemplo, estamos na realidade a incentivar o sistema parasimpático a entrar em ação. Uma coisa boa da qual nos temos de lembrar é que este sistema vai entrar em ação mais tarde ou mais cedo, quer tentemos quer não. O corpo não continua numa espiral de ansiedade cade vez mais intensa. Chega a um ponto em que a ansiedade desliga e o corpo fica relaxado. Este é um dos vários sistemas que temos integrados no corpo para sobrevivermos.


Mesmo se você se preocupar e stressar muito para manter o sistema nervoso simpático a funcionar, ele vai acabar por parar. Com o tempo ele torna-se mais esperto que nós e percebe que na realidade não existe perigo. O nosso corpo é extremamente inteligente – a ciência moderna está sempre a descobrir novos padrões de inteligência que correm pelas células do nosso organismo. O nosso organismo parece ter uma infinidade de maneiras para lidar com um conjunto de funções muito complicadas que nós tomamos por certas. O principal objectivo do nosso organismo é viver bem e de saúde pelo máximo de tempo possível.

Não Está Convencido?


Tente deixar de respirar durante o máximo de tempo possível. Não importa a sua força mental, você nunca consegue vencer a força de vontade do corpo. Isto são boas noticias – não importa se tenta convencer-se que vai morrer de um ataque de pânico, você não vai morrer por causa disso. O seu corpo vai passar por cima do medo e procurar por um estado de equilíbrio. Nunca ninguém morreu de um ataque de pânico.


Lembre-se disso da próxima vez que tiver sintomas da síndrome do pânico. A sua mente pode prolongar as sensações do ataque de pânico por mais algum tempo, mas eventualmente tudo vai voltar ao estado de equilíbrio. O estado de equilíbrio (homeostase) é o que organismo procura sempre atingir.


A interferência para o seu organismo não é mais do que um exercício dos seus sentimentos. O nosso corpo não entra em alarme com estes sintomas. Porque deveria de entrar em alarme? O nosso organismo conhece as suas capacidades. É o nosso consciente que entra em pânico, que fica assustado e exagera com medo e terror! Nós temos a tendência de esperar pelo pior e de exagerar as nossas sensações. Um batimento cardíaco acelerado é um ataque cardíaco. Uma mente demasiado ativa é quase esquizofrenia. A culpa é sua? Nem por isso – nós estamos simplesmente a fazer diagnósticos com má informação.

Efeitos Cardiovasculares


A atividade no sistema nervoso simpático aumenta o batimento cardíaco, acelera a circulação em todo o corpo, assegura que todas as áreas importantes para o reflexo ataque-fuga estejam com muito oxigênio. Isto acontece para preparar o corpo para a ação.


Uma coisa fascinante do reflexo ataque-fuga é que o mecanismo manda o sangue de onde ele não é necessário (através da contração dos vasos sanguíneos) para os lugares onde ele é necessário, músculos dos braços, pernas e do tronco.


Por exemplo, no caso de haver um ataque físico o sangue vem da pele, dedos, dedos dos pés e é movido par as áreas ativas com as pernas e os músculos dos braços.


É por isso que muitas pessoas sentem falta de sensibilidade e formigueiros durante um ataque de pânico que são mal interpretados como um risco para a saúde, como o inicio de um ataque cardíaco. É interessante que as pessoas que sofrem de ataques de ansiedade pensam muitas vezes que tem problemas de coração. Se você tem mesmo essa preocupação então deve consultar o seu médico para verificar tudo. Assim você pode tirar conclusões e esquecer esse medo.


Efeitos Respiratórios


Um dos efeitos mais chocantes do ataque de pânico é a falta de ar e a respiração rápida. É muito comum que durante um ataque de pânico a pessoa sinta um aperto no peito e na garganta. Eu acho que todos temos o medo de perder o controlo da nossa respiração. Da minha experiência pessoal eu sei que a ansiedade aumenta por causa do medo que temos de parar de respirar. O pânico pode causar a uma paragem respiratória? Não.


Os ataques de pânico são associados a um aumento do ritmo respiratório e na quantidade de ar inspirado. Isto tem uma importância obvia para a defesa do corpo pois os tecidos precisam de mais oxigênio para preparar para a ação. O que sentimos quando aumenta a respiração pode incluir a falta de ar, hiper-ventilação, sensações de falta de ar e mesmo dores e apertos no peito. O problema real é que estas sensações são estranhas para nós e não parecem naturais.


Como tive ataques de pânico muito extremos, eu lembro-me que em muitas ocasiões eu sentia que não podia confiar no meu corpo para respirar. Por isso eu tinha de respirar conscientemente e dizer a mim próprio para inspirar e expirar. Claro que isso não era o suficiente para as necessidades de oxigénio do meu corpo e por isso esse sentimento aumentava mais – e a ansiedade também. Foi só quando apliquei a técnica que lhe vou explicar mais tarde, que deixei o meu corpo fazer o que ele faz melhor – seguir os instintos biológicos.


Um efeito secundário importante da respiração mais rápida (especialmente quando não existe atividade física) é que a quantidade de sangue que vai para a cabeça diminui. Enquanto que esta diminuição de circulação para o sangue não é perigosa, ela produz uma variedade de sintomas desagradáveis mas que não fazem mal. Estes incluem tonturas, visão enevoada, confusão, sentimento de irrealidade e suores frios.


Outros Efeitos Físicos dos Ataques de Panico


Existem outros efeitos produzidos pela ativação do sistema nervoso simpático, nenhuma das quais fazem mal. As pupilas dilatam para deixar entrar mais luz, o que pode resultar em visão turva e em “ver estrelas”, etc. Existe uma diminuição da salivação, resultando numa boca seca.
Existe uma diminuição da atividade no sistema digestivo, que muitas vezes dá náuseas, uma sensação pesada no estômago e mesmo prisão de ventre. Finalmente, quando os vários grupos musculares ficam tensos em preparação para o ataque-fuga isso pode resultar e várias sensações de tensão, por vezes transformando-se em dores e tremores.


No geral o mecanismo de ataque-fuga ativa todo o metabolismo corporal. Por isso é que as pessoas sentem calores e suores pois este processo utiliza muita energia e depois a pessoa sente-se cansada e esgotada.


Gostaria de chamar a atenção sobre os mitos da síndrome do pânico porque existem rumores que dizem que um ataque de pânico pode causar a morte, o que é totalmente falso. Estes rumores ainda aumentam mais o medo que as pessoas têm da doença e não ajudam no tratamento da síndrome do pânico.

Síndrome do Pânico - Sintomas

Existem vários sintomas da síndrome do pânico que vamos enumerar já a seguir. Antes disso é necessário entender que a síndrome do pânico é uma doença de foro psicológico. Pode haver uma má interpretação dos sintomas o que leva a um agravamento da situação.


Se você olhar para os sintomas e está à procura e quer encontrar um problema psicológico… você vai encontrar esse problema mesmo que ele não exista. Entrar em pânico porque você pensa que tem a síndrome do pânico acontece e isso vai piorar a sua situação se encarar a doença como incurável.


O desafio do tratamento da síndrome do pânico não é uma tarefa impossível. Não se preocupe, porque a síndrome do pânico é uma doença que tem tratamento e não são necessários remédios ou medicamentos.

A síndrome do pânico está ligada à ansiedade generalizada. Um ataque de pânico começa a ganhar força muitas horas antes do próprio ataque. Os ataques de pânico ganham força da ansiedade que se acumula ao longo das horas e dos dias. A ansiedade é definida como um estado de apreensão ou medo, provocado pela antecipação de uma ameaça, incidente ou situação, sejam elas reais ou imaginárias.


A ansiedade é uma das emoções humanas mais comuns durante a vida. No entanto, a maioria das pessoas que nunca teve um ataque de pânico, ou extrema ansiedade, não consegue compreender a natureza assustadora dessa experiência.


Alguns dos sintomas da síndrome do pânico são tonturas extremas, visão embaçada, formigueiro, falta de ar – e isso é apenas o começo! Quando estas sensações acontecem e as pessoas não sabem a razão, acham que contraíram uma doença ou algum grave problema mental. A ameaça de perder completamente o controle parece bastante real e, naturalmente, assustadora.


Estes são alguns dos sintomas da síndrome do pânico:


Tonturas que levam ao pânico.
Arrepios e calores seguidos de ansiedade.
Falta de ar e apertos na garganta e no peito.
Falta de conexão com o que se passa à sua volta.
Preocupações obsessivas e pensamentos indesejados.
Batimento cardíaco muito rápido e formigueiros no corpo.
Um medo aterrorizador que o pânico vai fazer você passar dos limites.

Estas são algumas situações que podem acontecer a pessoas que

tem síndrome do pânico:


Ir parar ao pronto-socorro ou ao hospital porque pensou que estava a ter um ataque cardíaco, mas afinal era ansiedade.
Medo de parar de respirar porque tem um aperto no peito e a respiração irregular.
Medo dirigir e ficar parada no trânsito, numa ponte ou num sinal vermelho.
Nervosismo e medo de perder o controlo e ficar maluca.
Ter pensamentos ansiosos que não consegue parar.
Desconforto em lugares fechados como shoppings, super mercados, cinemas, transportes públicos.
Nervosismo e ansiedade em situações que antes eram normais.

A síndrome do pânico, ataques de pânico e ansiedade generalizada são problemas graves mas existem vários métodos de tratamento. Para eliminar totalmente os ataques de pânico o tratamento deve ser feito sem medicamentos pois são só forma temporária de atenuar os sintomas. Para saber mais sobre os efeitos da síndrome do pânico veja os artigos sobre as manifestações físicas, as manifestações mentais e os tratamentos da síndrome do pânico.


Também é bom desmistificar os mais variados mitos da síndrome do pânico, pois muitas pessoas espalham estas falsidades que não ajudam nada quem sofre deste grave problema.


Para um tratamento efetivo da síndrome do pânico é necessário entender a doença e criar uma mentalidade de calma e controle.


Tentar resolver este problema com medicação não é uma solução permanente e só vai adiar o problema por tempo indefinido. Tudo isso é possível com alguma dedicação para entender melhor este problema e assim é possível vencer o problema da ansiedade.


Síndrome do Pânico - o que é?

Muitas pessoas sentem ansiedade e não sabem se sofrem de um ataque de ansiedade ou da síndrome do pânico. O que é então a síndrome do pânico? Vamos esclarecer isso neste artigo. Se está curioso quais são os sintomas da síndrome do pânico pode ler o artigo dedicado ao assunto.


Você está na fila do super mercado à espera de pagar, já está à espera há algum tempo mas só falta uma pessoa até chegar a sua vez. Espere… que sensação é essa? Está a sentir uma coisa estranha na sua garganta, sente uma espécie de aperto no peito, começa a faltar o ar e parece que o seu coração saltou um batimento. Você pensa “Por amor de Deus… aqui não!”


Você olha à sua volta – há perigo ou ameaças? Quatro caras pouco simpáticas atrás de você e uma pessoa à sua frente. Você sente um formigueiro e umas picadas no braço esquerdo, sente uma leve tontura e depois têm uma explosão de medo enquanto teme o pior. Você está quase a ter um ataque de ansiedade.


Você não tem dúvidas que este vai ser um dos grandes. Você se concentra: você lembra-se de tudo o que lhe ensinaram e agora chegou a hora de aplicar essas técnicas.


Você começa a respirar fundo como o médico recomendou. Inspira pelo nariz e expira pela boca. Você pensa em coisas relaxantes e quando inspira novamente você pensa “Relaxa”, e depois expira. Mas parece que isso não está a fazer um efeito positivo… só o facto de você se concentrar na respiração você ainda sente mais insegurança.


Então você utiliza a segunda técnica.


Relaxamento muscular gradual. Você faz tensão nos ombros, mantém durante 10 segundos e depois relaxa. Você tenta outra vez. Não… ainda não sente diferença. A ansiedade está a aumentar e só o facto de você não ter mais técnicas ainda torna o seu pânico ainda maior. Era bom que estivesse a sua familia, um amigo ou amiga ao seu lado e assim você poderia ter confiança para lidar com a situação.


Agora a adrenalina está a correr pelas suas veias, tem um formigueiro no corpo, sente a sua pulsação, sensações desconfortáveis e agora está com medo de perder o controlo. Ninguém à sua volta faz ideia do terror que você está a sentir. Para eles é um dia igual aos outros e mais uma ida chata ao super mercado.


Agora você não tem mais opções por isso recorre ao seu plano de emergência. A melhor técnica para lidar com um ataque de pânico é fugir. Você sai da fila e sente um pouco de vergonha porque chegou a sua vez de pagar. O caixa olha para você com cara de espanto enquanto você sai do super mercado deixando as compras para trás enquanto foge pela porta. Não há tempo para pedir desculpas – você precisa de estar sozinho/a. Você sai do super mercado e entra no carro e começa a conduzir. Será que este pode ser o ataque pior, aquele que vai ultrapassar os seus limites mentais e físicos? Dez minutos depois o pânico diminui e desaparece.


São 10 da manhã e você não sabe como vai chegar ao fim do dia.


Esta situação parece-lhe familiar? Talvez as sensações do seu corpo sejam um pouco diferentes. Talvez lhe tenha acontecido pela primeira vez num avião, no dentista ou mesmo em casa enquanto não fazia nada de especial. Se você já teve um ataque de pânico ou ataque de ansiedade não se preocupe pois não muitas pessoas sofrem deste problema.


Um ataque de ansiedade vem de um sentimento vivo e eminente de medo. Você sente que vai perder o controlo do seu corpo e vai ter um ataque de coração e que vai acabar os seus dias entre as prateleiras de enlatados ou de comida congelada.


Você não está sozinho; existem milhões de pessoas com transtornos de ansiedade. Cerca de 5% da população sofre de algum tipo de transtorno de ansiedade e sofrem das manifestaões físicas e das manifestações mentais deste problema. Para alguns podem ser ataques de pânico pouco frequentes. Para outros podem ser tão frequentes que as pessoas não querem sair de casa. Os ataques de pânico frequentes podem transformar-se no que os médicos chamam de síndrome de ansiedade. Se você sofre de síndrome do pânico veja o artigo dedicado aos mitos deste problema, pois muitas pessoas exageram as consequências dos ataques.


Um dos primeiros passos para recuperar o controle da sua vida é encontrando informação útil. Neste livro eu vou dar-lhe isso e mais. O início da sua recuperação começa aqui. O que você vai ler deste livro é que existe uma grande oportunidade de você acabar com o ciclo de ataques de pânico na sua vida. Apesar disso eu não quero fazer promessas exageradas sobre as técnicas deste livro.


O que interessa é que a sua vida pode voltar a ser o que era. Ao aplicar as técnicas explicadas neste livro, você vai aprender a reconquistar uma vida sem preocupações que já teve e além disso vai ganhar uma nova confiança na vida. A resposta para viver uma vida livre de pânico ou de ataques de ansiedade está neste site.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Doença Celíaca

O que é a doença celíaca?

A doença celíaca é uma condição crônica que afeta principalmente o intestino delgado. É uma intolerância permanente ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte. Nos indivíduos afetados, a ingestão de glúten causa danos às pequenas protrusões, ou vilos, que revestem a parede do intestino delgado. Esta condição possui outros nomes, tais como espru celíaco e enteropatia glúten-sensível.

A doença celíaca é considerada uma desordem autoimune, na qual o organismo ataca a si mesmo.Os sintomas podem surgir em qualquer idade após o glúten ser introduzido na dieta.

Quais são os sintomas da doença celíaca?

Os sintomas intestinais incluem diarréia crônica ou prisão de ventre, inchaço e flatulência, irritabilidade, e pouco ganho de peso. Os pacientes podem apresentar atraso de crescimento e da puberdade, anemia da carência de ferro, osteopenia ou osteoporose, exames anormais de fígado, e uma erupção na pele que faz coçar chamada dermatite herpetiforme. A doença celíaca também pode não apresentar nenhum sintoma.

Como a doença celíaca é diagnosticada?

A doença celíaca pode levar anos para ser diagnosticada. Os exames de sangue são muito utilizados na detecção da doença celíaca. Os exames do anticorpo anti-transglutaminase e do anticorpo anti-endomísio são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes para um diagnóstico. A doença celíaca deve ser confirmada encontrando-se certas mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado. Para ver essas mudanças, uma amostra de tecido do intestino delgado é colhida através de um procedimento chamado endoscopia com biópsia (Um instrumento flexível como uma sonda é inserido através da boca, passa pela garganta e pelo estômago, e chega ao intestino delgado para obter pequenas amostras de tecido).

Como é o tratamento da doença celíaca?

O tratamento consiste em evitar por toda a vida alimentos que contenham glúten (tais como pães,cereais, bolos, pizzas, e outros produtos alimentícios, ou aditivos, que contenham trigo, centeio, aveia e cevada). Medicamentos e outros produtos também podem conter glúten. Assim que o glúten é removido da dieta, a cura costuma ser total. Apesar da dieta sem glúten parecer extremamente difícil a princípio, algumas famílias tem tido muito sucesso com ela. É possível substituir as farinhas proibidas por fécula de batata, farinha de milho, amido de milho, polvilho doce ou azedo, farinha ou creme de arroz, farinha de araruta ou fuba´. Nutricionistas e grupos de apoio podem ajudar as famílias a se ajustar a essa dieta radical. Mesmo assim, pode levar vários meses até que elas se acostumem com a dieta sem glúten.

O que você pode esperar do tratamento?

Os pacientes podem começar a apresentar melhora 1 ou 2 semanas após o início da dieta. A intolerância à lactose causada pelo dano intestinal também diminui. Na maioria das pessoas, os sintomas desaparecem e a parede do intestino se recupera totalmente de 6 a 12 meses após o início da dieta sem glúten. Nas crianças, o crescimento volta ao normal. Visitas regulares a um nutricionista e a uma equipe de profissionais de saúde com experiência no tratamento da doença celíaca são importantes para ajudar a manter a dieta e monitorar possíveis complicações. Apesar de algumas pessoas serem capazes de voltar a consumir glúten sem sintomas imediatos, elas não “superaram” a doença celíaca, e não estão “curadas”. A dieta sem glúten deve ser seguida por toda a vida.

A doença celíaca é comum?

Estima-se que 1 em cada grupo de 100 a 200 pessoas nos EUA e na Europa tenha a doença celíaca ( no Brasil ainda não há um número oficial sobre a prevalência da DC, mas numa pesquisa publicada pela UNIFESP - 2005, em um estudo feito com adultos doadores de sangue, o resultado apresentou incidência de 1 celíaco para cada grupo de 214, moradores de São Paulo).

Quem corre o risco de contraí-la?

As pessoas com maior risco de contrair a doença celíaca são aquelas que têm diabete do tipo 1, doença autoimune da tiróide, síndrome de Turner, síndrome de Williams, ou parentes com a doença celíaca. Você pode ter a doença celíaca mesmo sem fazer parte de um dos grupos de maior risco.

Texto traduzido de material do Centro de pesquisa da doença celíaca da Escola de Medicina da Universidade de Maryland.

Fibromialgia

Fibromialgia significa dores musculares crônicas não inflamatórias. As dores são difusas, espalhadas pelo corpo todo, como se fosse uma "dor turista".

É mais freqüente em mulheres entre os 30 e os 60 anos do que em homens, mas também pode ocorrer em crianças e em pessoas de mais idade.

A dor é o principal sintoma. Geralmente começa nos ombros e pescoço, espalhando-se pelo corpo todo depois de um tempo.

Outros sintomas freqüentes além da dor:

  • Fadiga, cansaço.
  • Distúrbios do sono (sono não reparador. A pessoa dorme mas acorda cansada)
  • Cefaléia (dor de cabeça) tensional ou enxaqueca
  • Formigamento nos braços e pernas.
  • Sensibilidade ao frio.
  • Tensão pré menstrual e irritabilidade

Piora no inverno.

Pessoas perfeccionistas são mais propensas a sofrerem de Fibromialgia.

Às vezes existem fatores desencadeantes, por exemplo: viroses, traumas físicos, problemas emocionais.

Os exames de laboratório são normais, o diagnóstico é feito pela história e pela presença dos pontos dolorosos ou "tender points".

A Fibromialgia pode estar associada ao Lupus Eritematoso Sistêmico, Osteoartrose, Artrite Reumatóide, hérnia de disco, Osteoporose e outras doenças.

A Fibromialgia parece estar relacionada a alterações nos mecanismos de modulação da dor, com diminuição da Serotonina (substância analgésica) e aumento substância P (uma substância que provoca dor). Por isso a Fibromialgia tem relação com a Depressão, Stress, Ansiedade e Distimia.

Tratamento.

O tratamento da Fibromialgia com analgésicos a antiinflamatórios traz poucos resultados.

É importante tem melhorar os distúrbios do sono, o estado depressivo, os fatores de stress, ou seja, o mais importante é melhorar a qualidade de vida.

Quase todos os pacientes são tratados com Antidepressivos, mas nem todos os Antidepressivos são eficazes em Fibromialgia.

Se houverem fatores de vida que desencadeiam a doença e a pessoa não conseguir mudar esse fatores sozinha, é importante uma psicoterapia.

Massagem de relaxamento (nunca de compressão dos pontos dolorosos), banhos de banheira morna e condicionamento físico são importantes.