segunda-feira, 23 de maio de 2011

Síndrome do Pânico: Manifestações Mentais

Como já falado no artigo sobre as manifestações físicas da síndrome do pânico, o mecanismo ataque-fuga afeta o aspeto físico e mental. O objetivo do mecanismo de ataque-fuga é alertar a pessoa do perigo potencial que pode estar presente. Por isso, quando ele é ativado a prioridade mental é a de procurar por potenciais ameaças à sua volta. Esta reação está programada bem no fundo e é quase impossível de ignorar. É difícil concentrar-se em alguma coisa, pois a mente está treinada para procurar por todas as potenciais ameaças e não quer desistir até a ameaça ser identificada.


Um dos fatores que aumenta a intensidade das manifestações mentais e físicas dos ataques são os mitos da síndrome do pânico. Estes rumores que se transformam em mitos dizem coisas erradas (que é possível morrer de um ataque de pânico, o que é totalmente falso) e isto só piora a situação de quem sofre deste problema.


Quando o pânico aparece, muitas pessoas procuram pelo caminha mais rápido e mais fácil para sair do local; saem da fila no banco e vão para fora. Algumas vezes a ansiedade pode aumentar se temos a impressão que sair nos vai causar algum tipo de embaraço social.


Se você tiver um ataque de pânico no local de trabalho mas acha que deve continuar com a tarefa que está a fazer, é normal você ter muitas dificuldades em se concentrar. É muito comum ficar com agitação e desconforto geral nessa situação.


Muitas pessoas que sofreram ataques de pânico ao longo dos anos indicam que a luz artificial – como aquela que vem dos ecrãs dos computadores e das televisões – pode muitas vezes começar ou piorar o ataque de panico, particularmente se a pessoa está cansada ou esgotada.


Vale a pena pensar nisso se trabalha durante períodos longos num computador. Você deve instalar lembranças frequentes no seu computador para se levantar da secretária e ir apanhar um pouco de ar fresco.


Quando se tem um ataque de pânico e não é encontrada nenhuma ameaça externa, a sua mente começa a olhar para dentro e considera possíveis doenças no corpo ou na mente das quais poderia estar a sofrer. Isto inclui pensar que comeu alguma coisa estragada ao almoço até à possibilidade de estar a ter uma paragem cardíaca.


A pergunta importante é: Porque é que o mecanismo de ataque-fuga é ativado durante um ataque de pânico mesmo quando parece que não há nada para você se assustar?


Após uma investigação mais profunda, parece que temos medo das próprias sensações – temos medo de perder o controlo do nosso corpo. Estes sintomas físicos inesperados criam um medo ou pânico como se alguma coisa estivesse muito mal. Porque é que sente os sintomas físicos do mecanismo ataque-fuga quando não se tem medo?


Existem muitas formas de estes sintomas se manifestarem e não só através do medo. Pode ser que você está com muito estresse na sua vida e este estresse resulta num aumento da produção de adrenalina e de outros químicos que de vez em quando produzem estes sintomas.


Este aumento de adrenalina pode ser mantido químicamente no corpo mesmo depois do stress ter desaparecido. Outra possibilidade é a sua dieta, que afecta diretamente os nossos níveis de estresse. Cafeina em excesso, álcool e açúcar são conhecidos por aumentar o estresse no organismo. Mais tarde vamos falar mais sobre a dieta e a sua importância.


Emoções presas e não resolvidas são muitas vezes apontadas com um possível catalizador dos ataques de pânico, mas é importante dizer que não é preciso analizar a sua psique e entrar no seu sub-consciente para resolver os problemas de ataque de ansiedade. Neste site eu vou ensinar como você deve lidar com o momento presente e desarmar um ataque de ansiedade e remover a ansiedade geral que inicia o ataque.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário aqui!