sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Genocídios, Chacinas, Amor e Genes do Mal

 

Há múltiplos indícios e registos de chacinas colectivas, em diversos lugares, mundo fora, no nosso passado humano. A Bíblia contém múltiplas referências a genocídios. Moisés, ele próprio, ordenou massacres, como se refere detalhadamente no livro dos Números.

Moisés falou então ao povo: ‘Armai de entre vós homens para a guerra, para combater Madian e realizar a vingança’
Combateram contra Madian como o Senhor tinha ordenado a Moisés, e mataram todos os varões. (…)
Moisés porém irou-se contra os oficiais do exército, e os vários chefes que regressavam da batalha, e disse-lhes: «Porque deixaste com vida todas as mulheres?» (…) Vamos, matai agora todo o rapaz e toda a mulher que tenha tido relações com homens; mas conservai vivas as raparigas que não tiveram relações com homens, e ficai com elas.

Hitler e Estaline não são aberrações ou excepções. Antes deles houve muitos outros massacres, e, mais perto de nós, os exemplos também não faltam: Pol Pot no Camboja, os massacres de Ruanda, em África, ou os do Kosovo, na civilizada Europa.

Mais: de acordo com a perspectiva da actual genética evolucionista, genocídios como os descritos na Bíblia representam fortes vantagens para os genes daqueles que os praticam. Eles difundem-se, enquanto os genes das vítimas são varridos. E os genes podem muito bem favorecer esses comportamentos agressivos. Noutros termos: sem o saberem, Moisés e os seus seguidores estavam a seguir os interesses e os ditames dos genes.
À sombra da religião, de princípios de amor a Deus e a ideias, há ódio e, sem o sabermos, impulsos e instintos ditados pelos genes.

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