quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Como fazer aquele caso se tornar um relacionamento sério?

 

Muitas pessoas começam a sair com alguém sem grandes expectativas ou um sentimento claro. O outro é interessante, divertido, ótima companhia e assim vão levando. Vira um "caso", como se costuma chamar esse tipo de encontro.
No entanto, papo vai, papo vem, um belo dia um dos dois se descobre apaixonado, com vontade de transformar aquela relação casual num relacionamento sério. Só que as "regras", mesmo que não verbalizadas e nem discutidas, já foram definidas. E agora, o apaixonado não sabe como mudá-las e nem se o outro vai aceitar alguma mudança. Aliás, muito pelo contrário, é comum de a pessoa já saber - seja por declaração ou por suposição - que o outro não está disposto a abrir mão de sua liberdade e nem de assumir um compromisso.

Se este é o seu caso, certamente você já se pegou fazendo perguntas como "E agora, o que faço? Como devo agir? Continuo aceitando a situação como está, já que não quero ficar sem esta pessoa, ou coloco as cartas na mesa, conto tudo o que sinto e desejo viver? Será que vale arriscar uma crise ou uma enorme decepção, considerando que nossos objetivos podem não ser congruentes?".

Pronto! Está formada a combinação desastrosa entre conflito interno, angústia e ansiedade. Provavelmente, você vai amargar algumas sensações bastante desagradáveis até conseguir se posicionar. Sim, porque por mais que tente driblar o coração, ele vai cobrar, vai pedir. E se você não tomar uma atitude, pode até adoecer.

Parto do princípio de que um relacionamento só vale a pena ser vivido quando está baseado na verdade de cada um, mesmo que essa verdade possa ser mudada a qualquer momento. O que não dá é para fingir que você quer uma coisa quando quer outra. Comportar-se como quem não se importa se você se importa. Fazer de conta que tanto faz ficar só de vez em quando ou não, se isso não é o que você realmente quer.

Afinal de contas, se não há espaço para ser quem você é, será que está de fato vivendo uma relação? Será que vale a pena investir numa dinâmica que não é a sua, num sentimento que não é o seu? Pense bem: se der certo, você terá conquistado o outro a partir de um perfil que não é o seu. E se der errado, amargará a dúvida sobre como teria sido se você tivesse agido de forma transparente.

Portanto, se o seu desejo é fazer um caso se tornar um relacionamento sério, tenha consciência do que quer e haja de modo coerente. Claro que não precisa chegar intimando o outro a escolher entre assumir um compromisso com você ou desaparecer para todo o sempre. Não é isso!

Estou sugerindo ações sutis, conversas na hora certa, perguntas que a permitam compreender quais são as verdadeiras intenções do outro. Enfim, com cuidado, sensibilidade e gentileza, é possível concluir se esse caso tem alguma possibilidade de se transformar em namoro ou se só servirá para fazê-lo sofrer e se frustrar. Porque, no fundo, todos nós sentimos e sabemos a diferença entre uma situação e outra.

Lembre-se de que um relacionamento nunca depende somente de um dos envolvidos. Os dois têm de querer. Os dois têm de pensar, sentir e agir na mesma direção. Mas uma coisa é certa: só você pode fazer a sua parte. E só você pode saber se está fazendo da melhor forma possível. E, em última instância, tendo sido fiel aos seus próprios sentimentos, é bem provável que o relacionamento sério chegue muito antes do que você imaginava, seja com essa determinada pessoa ou com outra... a que realmente tem a ver com você!

 

[Somos Todos UM]

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Mudança

 

Todos os chamados iluminados, aqueles que alcançaram a Verdade, costumam irradiar uma aura de felicidade que intriga quem ainda vive na dimensão do ego. Como é possivel, costumamos dizer, que alguém, neste mundo caótico, com tanta miséria e violência, possa sentir-se feliz?

Ocorre que a harmonia é o estado natural do ser, e se observarmos uma criança podemos perceber nela esta condição. É claro que há momentos em que o choro estará presente, mas apenas quando uma necessidade física estiver necessitando ser satisfeita.
Infelizmente, à medida que vamos nos desenvolvendo, a mente começa a ganhar cada vez mais espaço, até que torna-se dominante. A partir daí, além da satisfação de nossas necessidades básicas, passamos a desejar uma quantidade cada vez maior de quesitos para nos sentirmos felizes.

O primeiro passo para refazer o caminho de volta, é cultivar uma grande vontade de vivenciar este sentimento interior de felicidade, que independe de qualquer condição externa. Para isto é essencial abandonar a pretensão de querer reformar o mundo. Esta é uma das maiores ilusões a que nos apegamos ao longo de nossa existência.
Como a mudança do mundo depende, inexoravelmente, da transformação do ser humano, o melhor que temos a fazer é cuidar de nosso próprio caminho, e deixar que cada um de nossos semelhantes faça o mesmo por si.

De nada adianta nos esforçarmos para mudar alguém, se a própria pessoa não estiver consciente e ansiando por esta mudança. É claro que, na medida em que alcançamos pequenas vitórias em nossa trajetória, podemos sim, compartilhar esta experiência com os demais, como forma de encorajamento e apoio.

Mas apenas isto pode ser possível. As transformações são sempre individuais, pois somente o que se experiencia na própria pele, pode levar à autêntica metamorfose.

De qualquer modo, para saber se estamos ou não no caminho certo, o critério será sempre avaliar o nosso coeficiente de felicidade.

No dia em que a paz e a serenidade se tornarem nosso estado natural, e deixarmos de nos identificar com a insanidade existente à nossa volta, teremos finalmente retornado à Fonte.

[Elisabeth Cavalcante]


..."Algo que você deveria sempre manter - e esta é a única obrigação - é ser feliz.
Faça com que o ser feliz se torne uma religião. Se você não estiver feliz, algo deve estar errado, e uma mudança drástica é necessária. Deixe que a felicidade decida.
E a felicidade é o único critério que a humanidade tem; não existe outro critério. A felicidade lhe dá o indício de que as coisas estão indo bem. E a infelicidade lhe dá a indicação de que as coisas estão indo mal e de que uma grande mudança é necessária em um ponto".

[Osho]

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O CAMINHO DA VIDA - O que levar na sua mala?

Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina na mão...

À medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando. Existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho por pensar que tudo é importante.

A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas. A mala fica pesada demais...

Então você pode escolher:

Ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem.

Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas o que tirar?

Você começa tirando tudo para fora, e vendo o que tem dentro...

Amizade... Amor... Amizade... Amor... Amor... Amizade...

Nossa! Tem bastante, e curioso... Não pesa nada!

Mas tem algo pesado... Você faz muita força para tirar e vê que...

É a raiva... nossa, como ela pesa.

Ai você começa a tirar mais coisas, e aparecem a incompreensão, o medo, o pessimismo... Nesse momento, o desânimo quase te leva para dentro da mala... Mas você puxa-o para fora com toda a força, e aparece um sorriso, que estava sufocada no fundo de sua bagagem...

Pula para fora outro sorriso e mais outro, até sair a felicidade...

Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a tristeza...

Agora, você vai ter que procurar a paciência dentro da mala, pois você vai precisar bastante...

Procure então o resto: força, esperança, coragem, entusiasmo, equilíbrio, responsabilidade, tolerância, bom humor...

Tire a preocupação também, e deixa de lado. Depois você pensa o que fazer com ela...

Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo! Mas pense bem no que você vai colocar de volta na mala!

Agora é com você...

E não se esqueça de fazer isso mais vezes, pois o caminho da vida é muito, muito longo.

[Ana Maria Bonadia]

" A SORTE NÃO VEM DE FORA. NÓS PRÓPRIOS CRIAMOS NOSSAS OPORTUNIDADES "
As oportunidades parecem vir repentinamente de fora, mas, na realidade, somos nós quem as criamos e as fazemos acontecer. Existe um ditado antigo: "Ocorrem situações auspiciosas na casa onde há virtudes acumuladas". Quem sempre dedica amor ao próximo e trabalha para dar alegria aos semelhantes terá naturalmente oportunidades que lhe trarão muita alegria.[Massaharu Taniguchi]

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Não desista do amor!

Nas muitas vidas do ser imortal, tentamos compreender o significado do amor. São inúmeras as experiências amorosas que nos levam da sensação de plenitude ao sentimento de incompletude.

Envolvidos por uma energia que mistura sentimentos e emoções acumuladas das experiências pregressas, os altos e baixos dessas relações nos impulsionam a uma sequência de novos relacionamentos afetivos. É o ciclo de nossos aprendizados no amor...

Na vida, cada indivíduo busca o seu ideal na realização amorosa. Muitas vezes, convertemos o desespero em esperança, e a conquista da felicidade possível em desarmonia. Numa mistura de colo, gozo e transcendência, buscamos no outro o suprimento de amor que nos falta.

Nesse quadro caótico de afeto, conforme nossas expectativas e necessidades latentes, procuramos a satisfação imediata, apressada, ou a satisfação mediata, paciente, como se o amor fosse um jogo de cartas marcadas.

No vai e vem das experiências afetivas, o amor sempre retorna como uma nova oportunidade de aprendizado na escola da vida. Às vezes, turbulento, devastador. Outras vezes, no rítmo das calmarias, ele oscila conforme as ondas de nosso livre-arbítrio.

Em busca da cara-metade, da alma gêmea, experimentamos desde o desespero do inferno à felicidade do paraíso. Sem, no entanto, encontrarmos um ponto de equilíbrio que nos faça refletir sobre a experiência. Buscamos o gozo de uma forma fugaz e superficial, sem nos aprofundarmos nos ensinamentos que a experiência afetiva proporciona. É o ponto fraco que nos revela o quanto somos dependentes do amor egocêntrico que aprisiona seres inteligentes dotados de imensa capacidade de evolução.

Portanto, o nosso desafio é compreendê-lo na sua profundidade e significado. Fazermos dessa energia, que às vezes torna-se densa, uma energia que renova, transforma, completa e harmoniza.

Do olhar superficial que visualiza o amor-posse, precisamos evoluir para o olhar que enxerga além das necessidades do ego, ou seja, a visão do amor que liberta para a expansão da consciência.

Nessa direção, o primeiro passo dado é perceber o quanto somos dependentes de gratificações -ou mecanismos psíquicos de compensação-, que nos mantém na dependência afetiva como se fossemos eternas crianças à procura de atenção materna ou paterna.

Dependência e posse é o alimento psíquico-espiritual de processos obsessivos que nos prendem a relacionamentos afetivos que travam o processo evolutivo do espírito. Pelo ciúme que gera o ódio, cometemos atos violentos contra si mesmo e contra o outro. Nos transtornamos em nome do amor que vira um ciclo vicioso de difícil solução.

Contudo, a cada experiência no corpo físico, a vida nos brinda com uma nova oportunidade de amarmos além de nossas limitações. Aprendizado que exige humildade, percepção de momento e sensibilidade para assimilarmos as sutilezas que envolvem o mais intenso dos sentimentos humanos.

Não desista do amor! Mas do amor livre de preconceitos e sentimentos de dependência e posse. Somos muito mais que seres atrelados a relacionamentos que aprisionam e fazem do amor uma energia densa e deletéria.

Não desista do amor! Mas do amor que estimula o crescimento, liberta, engrandece e proporciona uma visão que alarga horizontes de vida e esperança.

[Flávio Bastos]

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O primeiro passo para mudar é querer

Sim, eu quero! Quero a felicidade, quero a paz, quero a conexão plena com o Divino, quero equilíbrio pessoal e serenidade, quero confiança e entrega, quero um relacionamento pleno, quero prosperidade, quero saúde... posso querer muitas e muitas coisas, mas a não realização delas pode trazer sofrimento, decepção e doença.

Viver em plenitude é algo que requer empenho e desafio pessoal de crescimento, e o primeiro passo só pode ser dado por você. O querer aqui tem que ser de alma, tem que ser carregado de toda convicção que um dia sentiu em sua vida. É acordar um dia e dizer: essa doença não me pertence eu não nasci com ela... e se livrar dela! É decidir que um relacionamento não lhe faz bem e partir para novos caminhos e ter firmeza de propósito para dizer: esse emprego não me merece, vou procurar outro e com todo meu poder pessoal vou encontrá-lo e mudar.

Viver assim é estar livre de amarras, é decretar o que de fato deseja para sua vida e encontrar o caminho que a leve a felicidade.
Há, porém, uma armadilha que pode derrotá-la: é a armadilha de se tornar vítima da vida. Quem um dia já não se apegou ao sofrimento e à dor como se fosse um diferencial perante os outros. Mas, no caso, um diferencial negativo que faz com que os outros sintam pena de você. Você é e sempre será a única pessoa responsável por sua vida e a cada momento tem a opção de ser feliz ou infeliz. Nascemos e morremos sós e a única companhia que temos do início ao fim de nossas vidas é a nossa própria companhia.

Portanto, faça com que ela seja sempre a melhor companhia do mundo.
Decrete, a partir de hoje, que deseja uma vida diferente, seja em que aspecto for, e busque ferramentas que a ajudem nessa caminhada. O primeiro passo será sempre o seu.

Com as ferramentas necessárias, elimine a fonte da infelicidade em sua vida.
Se começar a analisar sua vida e perceber que um desejo seu foi constantemente frustrado, formando um padrão, tenha absoluta certeza que existe um bloqueio energético em alguma etapa de sua vida que precisa ser eliminado e por trás dele uma autopunição.

Somente quando você desejar amor de uma maneira saudável e plena, e, quando estiver disposta a amar na mesma medida, o amor virá.
A natureza do ser humano contém toda sabedoria, toda a verdade de que precisamos para encontrar a felicidade, mas o nosso pensamento por vezes divaga no negativo, conectando-se com milhares de emoções já vividas e faz com que tiremos conclusões errôneas e adotemos assim a postura do sofrimento.

A Mesa Radiônica, como um trabalho energético completo e pleno, é uma das ferramentas mais preciosas no caminho da transformação pessoal rumo à felicidade, ela equilibra energias e elimina os bloqueios que nos amarram ao passado; faz com que nossas emoções se tornem conscientes e, então, trabalhando-as intensamente, você finalmente conseguirá liberar a sua voz interior de sabedoria que a orienta de acordo com a consciência Divina.

Não importa em que momento de sua vida você tenha deixado de existir, o equilíbrio tem que ser reestabelecido, de forma que através de suas dificuldades, você chegue ao ponto em que a mudança de direção interior ocorrerá. Você perceberá com o passar dos dias, que sua vida estará sendo colocada em Ordem Divina e que o melhor virá até você.


Há alguns anos, atendi uma moça e fiz todo o equilíbrio de sua nova casa. Recém-casada e querendo que tudo desse super certo ela me chamou para avaliar as energias do ambiente e realizar todas as correções de forma que a harmonia estivesse presente naquele novo lar. Fiz toda prospecção energética do local, verificando as energias nocivas presentes e fiz as correções. Casal jovem, bem-sucedido e com enorme potencial de criar uma vida harmônica no ambiente agora plenamente equilibrado.

Passados quatro anos, ela me procurou em um estado vibracional completamente diferente do que eu havia visto anos atrás quando se casou. Havia em suas palavras um sentimento de raiva, ressentimento, ansiedade e frustração, sentia-se desrespeitada e desvalorizada por seu marido não a deixar ter filhos, apesar de ser este o maior e mais importante sonho da sua vida, já verbalizado antes do casamento.

O marido simplesmente desconversava quando este era o assunto em pauta e tentava compensar isto com presentes e viagens e a sua frustração aumentava a cada dia. Disse, então, a ela que o tratamento com a Mesa Radiônica seria iniciado com o pleno reestabecimento do seu equilíbrio pessoal, pois a agressividade de suas palavras nos últimos tempos já estava afetando seu casamento. Terminado seu tratamento de equilíbrio e reconquista de seu casamento, disse a ela que precisaríamos tratar de seu marido e descobrir qual o momento de sua vida que tal bloqueio, por não querer ter filhos, havia se instalado e deveríamos eliminar esse bloqueio.

Iniciamos, então, o tratamento do marido e identificamos um bloqueio energético quando ele tinha três anos de idade. A sogra que era sua parceira na empreitada de ter um filho, prontificou-se a ajudar na identificação de tal bloqueio. A sogra confidenciou que quando o filho tinha três anos de idade, aconteceu um evento marcante: ela caíra da escada e perdera o bebê que esperava, precisando ficar por um tempo no hospital, pois, na queda, também havia quebrado a perna. Esta história era conhecida por toda a família e, por algum motivo, o filho, pela identificação que fizemos do bloqueio, sentia-se culpado pelo ocorrido. Trabalhamos energeticamente tal momento eliminando a energia bloqueada.

O casal em pleno equilíbrio passou a se entender melhor, reconquistando o casamento que havia se perdido nas frustrações. Disse a ela que de maneira natural tudo se modificaria que ela confiasse e entregasse sua vida ao Universo, passados oito meses no dia de seu aniversário o marido lhe disse em tom de brincadeira, acredito ter chegado o momento de termos nosso filho. Ela nem podia acreditar no que ouvia e passou então a todos os preparativos necessários e a gravidez depois de um tempo se concretizou e hoje o casal tem uma linda menina.

Tudo aconteceu porque ela deu o seu passo inicial, a fim de identificar o que havia de errado, o que a impedia de concretizar o seu sonho e acabou por superar com louvor todos os impedimentos, não desejando em nenhum momento se tornar vítima da vida.

[Maria Isabel Carapinha]

Enquanto a pessoa escolher viver do passado e se culpar pelos erros cometidos, ela libera energias negativas e está sempre descontando nas pessoas, com o coração cheio de rancor. Enquanto não perdoei a mim mesma e às pessoas que me fizeram sofrer de alguma maneira, eu vivia doente e mau-humorada. Hoje posso dizer que aprendi com os meus erros e que contribuí de certa maneira para cada um deles. Porém, aprendi a perdoar. Não penso mais no que passou e sou uma pessoa plena, feliz e realizada tanto na vida pessoal e profissional! Minha saúde está perfeita, emagreci 15 kg e conheci a minha alma gêmea por meio do meu trabalho. Ele ama o meu jeito de ser, de sorrir, de brincar com as pessoas e falar bobagens. Ele vibra junto comigo por cada degrau que eu subo e é o companheiro que eu sempre imaginei que um dia fosse conhecer! Nosso casamento no religioso está marcado para junho e logo estarei partindo definitivamente para lá, mas, primeiramente, tenho que terminar um contrato de trabalho, e, enquanto isso, estamos arrumando a nossa casa e nos livrando das coisas que não vamos mais precisar no Brasil. Hoje, só posso agradecer a Deus pelas bênçãos que venho recebendo! O único conselho que posso deixar é para que as pessoas esqueçam as mágoas ou algo que te fizeram mal no passado e vivam o presente. A primeira coisa que você tem que fazer para ser feliz é perdoar primeiramente a si mesma, depois perdoe a pessoa que te fez mal, pois é uma pessoa doente que provavelmente não tem adiantamento espiritual igual ao teu. Assim, sabendo perdoar a si e aos outros, todas as portas se abrirão para você. Caso contrário, vão viver de amargura, cheias de veneno e entupindo seus corpos de doença!

sábado, 10 de março de 2012

Reencontro de Vidas Passadas

Sofrer por amor é tão normal nos relacionamentos que muita gente se acostuma com o sofrimento e muitas vezes nem acredita que o amor possa fluir em relacionamentos mais simples, tranqüilos. Surge, assim, o medo de amar e, pior que isso, o medo da rejeição.
Em Terapia de Vidas Passadas tenho tratado muita gente com medo de amar, medo de se entregar e depois viver novamente uma rejeição. Vejo pessoas brilhantes, que trabalham e realizam coisas muito boas, mas que no relacionamento íntimo se parecem com crianças. Se entregam demais, confiam demais, têm pressa que dê tudo certo e não permitem o natural amadurecimento entre as partes envolvidas colocando muita expectativa fantasiosa e se perdendo em tudo isso.

Vamos concordar que amar é muito fácil, sentir atração por alguém, então, é bem simples, mas depois dessa fase gostosa da paixão, do flerte, do ficar, vem a experiência da convivência e é, nesse ponto, que de fato vamos saber se somos ou não correspondidos, se o relacionamento realmente tem alguma chance de progredir. Se teremos com o nosso parceiro uma relação de cumplicidade, tirando as ilusões do mundo dos sonhos e trazendo para a realidade.

Recebi Jonas, um músico amador e desenhista na web, justamente com medo de enfrentar esse momento de sua vida. Tinha conhecido Juliana há dois meses e viveram um intenso amor, fizeram planos, viajaram para a montanha juntos, sonharam, brigaram, sofreram, reataram e, numa dessas situações, ele teve um sonho que o levou a imagens que associou a vidas passadas. Ele se viu abandonado pela esposa que fugia com outro homem. E, desde então, além dos problemas da convivência, estava sofrendo com a sombra do abandono. E veio me procurar justamente para tentar esclarecer o fato.

Quando fizemos a sessão o que mais apareceu foi exatamente o sentimento de rejeição. Numa vida, foi abandonado num orfanato e criado pelos padres; numa outra existência na guerra perdeu a família e, finalmente, apareceu uma vida que ele identificou a sua atual namorada. Naquela existência, ele era um fazendeiro que trabalhava dia e noite para sustentar a família, mas era um homem rude, estressado, gritava, ofendia as pessoas porque vivia sempre cansado, e achando que ninguém o ajudava. Com essa atitude, a esposa mal falava com ele e acabou fugindo com outro. Ele, então, muito deprimido caiu na bebida.

Expliquei que cruzar com as pessoas no nosso caminho quase sempre são reencontros. E que temos dívidas e aprendizados com aqueles que estão conosco. Perguntei também se ele tratava mal a namorada. Ele, emocionado, comentou que sem querer brigava com ela, sentia-se confuso com as atitudes da moça e acabava reclamando da sua ausência, da falta de companheirismo. Depois até se arrependia porque percebia que não tinha direito de pedir tanta dedicação para ela, já que cada um tinha sua vida, tinha que estudar e, principalmente, porque eles se conheciam há muito pouco tempo e nem tinham exatamente um compromisso formal. Depois do nosso encontro, ele percebeu que seu amor estava sufocando a menina e que seria preciso mudar.

Expliquei que precisamos ficar atentos aos nossos encontros de vidas passadas, porque as histórias antigas influenciam bastante, mas as atitudes do presente fazem toda a diferença. Gentileza atrai gentileza.

Precisamos observar em nossos relacionamentos o que é do outro e o que são reflexos de nossos medos e comportamentos estranhos.

As pessoas que dão certo no amor são pessoas que procuram se harmonizar com a vida. Pessoas que tratam suas emoções, que procuram se conhecer melhor, perdoar e abrir a mente e o coração para o destino.

Como os Mestres explicam, a vida vem em círculos. Assim, se você já enfrentou dificuldades com o amor, tente se limpar e aprender as lições para ser feliz no novo teste que aparecerá. Boa sorte!


[Maria Silva Orlovas]


quinta-feira, 8 de março de 2012

Traumatismo Craniano

Segundo a rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, o traumatismo cranioncefálico (TCE) é importante causa de morte e de deficiência física e mental, superado apenas pelo acidente vascular cerebral (AVC) como patologia neurológica com maior impacto na qualidade de vida.

Classificação

Os TCEs podem ser classificados em três tipos, de acordo com a natureza do ferimento do crânio: traumatismo craniano fechado, fratura com afundamento do crânio, e fratura exposta do crânio. Esta classificação é importante, pois ajuda a definir a necessidade de tratamento cirúrgico.

O traumatismo craniano fechado caracteriza-se por ausência de ferimentos no crânio ou, quando muito, fratura linear. Quando não há lesão estrutural macroscópica do encéfalo, o traumatismo craniano fechado é chamado de concussão. Contusão, laceração, hemorragias, e edema (inchaço) podem acontecer nos traumatismos cranianos fechados com lesão do parênquima cerebral.

Os traumatismos cranianos com fraturas com afundamento caracterizam-se pela presença de fragmento ósseo fraturado afundado, comprimindo e lesando o tecido cerebral adjacente. O prognóstico depende do grau da lesão provocada no tecido encefálico.

Nos traumatismos cranianos abertos, com fratura exposta do crânio, ocorre laceração dos tecidos pericranianos e comunicação direta do couro cabeludo com a massa encefálica através de fragmentos ósseos afundados ou estilhaçados. Este tipo de lesão é, em geral, grave e há grande possibilidade de complicações infecciosas intracranianas.

Patologia

Lesões Cutâneas e Fraturas
Os TCEs podem acometer a pele da cabeça, o crânio, ou o cérebro em qualquer combinação. As lesões cutâneas têm pouca morbidade por si só, mas em geral estão associadas a lesões do crânio e do tecido cerebral, além de poderem ser causa freqüente de hemorragia e infecção.

As fraturas do crânio podem ser da convexidade do crânio ou da base. As da convexidade podem ser lineares, deprimidas, ou compostas. As fraturas lineares são comuns e não requerem tratamento específico. Entretanto, são sinais de alerta, podendo ser indicativas de que o TCE teve certa gravidade. Por isto, o paciente com esse tipo de fratura deve ser cuidadosamente observado por 12 a 24 horas na fase aguda. Exames neurológicos devem ser feitos periodicamente neste período, e deterioração do nível de consciência ou alterações ao exame físico podem ser indicativos da presença de hematoma intracraniano.

Fraturas deprimidas do crânio são o resultado de lesões provocadas por objetos de baixa velocidade. A tábua interna do crânio sofre maior dano do que a tábua externa. Essas fraturas podem determinar laceração da membrana de revestimento externa do cérebro ou do tecido cerebral. O tratamento cirúrgico deve ser considerado, sobretudo se a depressão for maior que a espessura do osso do crânio.

Fraturas compostas são caracterizadas pela laceração do osso. O tratamento é essencialmente o mesmo das fraturas simples, lineares: tratamento adequado das feridas cutâneas com fechamento da laceração. As fraturas da base do crânio são as mais freqüentes e, como as fraturas lineares, são indicativas de que o TCE foi intenso. Elas podem levar a fístulas liqüóricas, sendo fontes potenciais de meningite, abscesso, e outras infecções intracranianas. As fraturas da base também podem lesar os nervos cranianos, cujos forames estão aí localizados.

Lesões Encefálicas

As lesões encefálicas podem ser classificadas em primárias e secundárias. As lesões primárias são o resultado do impacto, e geralmente estão presentes já no momento do acidente. As lesões secundárias são aquelas de curso progressivo, ocorrendo como conseqüência de hematoma, edema, isquemia ou hipóxia, podendo levar a lesões neurológicas tardias.

O tecido cerebral pode ser lesado diretamente no lugar do impacto (lesão por ‘golpe’), ou em pontos diametralmente opostos ao impacto (lesão por ‘contra-golpe’). As porções inferiores dos lobos frontais e temporais são as áreas mais acometidas pelas lesões por ´contra-golpe’, pois os ossos da base do crânio, sobretudo nas fossas temporal e frontal, apresentam superfícies rugosas, cheias de acidentes anatômicos.

Tipos de Lesões Cerebrais

Concussão é o traumatismo craniano fechado sem lesão estrutural macroscópica do encéfalo. Há alteração temporária da função cerebral, mais evidente logo após o traumatismo, tendendo a melhorar em 24 horas. Pode ser acompanhada por bradicardia, hipotensão e sudorese. A concussão caracteriza-se pela perda de consciência, freqüente, mas não invariável, amnésia (esquecimento) do evento, letargia temporária, irritabilidade, e disfunção de memória. Não tem curso fatal. A perda de consciência deve ser breve, sendo definida arbitrariamente, com duração inferior a 6 horas.

Lesão axonal difusa ocorre quando a perda de consciência é superior a 6 horas. Caracteriza-se por estiramento dos neurônios em decorrência dos movimentos súbitos de aceleração e desaceleração. Pode ser dividida de acordo com a duração do coma e o prognóstico depende da sua duração. Os comas mais prolongados podem estar associados a sinais focais ou edema, e têm prognóstico mais desfavorável. As lesões são microscópicas, e, em geral, afetam o corpo caloso e o tronco cerebral ou são difusas.

Tumefação cerebral pode ser devida a edema cerebral (aumento do teor de água extravascular) ou por aumento da volemia do cérebro pela vasodilatação anormal. A tumefação pode ser difusa ou focal.

Contusão cerebral caracteriza-se por lesão estrutural do tecido encefálico e pode ser demonstrada pela tomografia computadorizada de crânio como pequenas áreas de hemorragia. Não há lesão da pia-aracnóide (membranas mais internas de revestimento do cérebro). Edema cerebral é comum. As contusões, em geral, produzem alterações neurológicas que persistem por mais de 24 horas. As manifestações clínicas são déficits neurológicos focais, como paralisias, transtornos da linguagem, alterações da memória e do afeto e, mais raramente, alterações visuais. Os déficits neurológicos podem persistir como seqüelas.

Lacerações do tecido cerebral, em geral, ocorrem quando há fraturas, apesar de que movimentos bruscos de aceleração e desaceleração também podem levar a perda de substância encefálica. Laceração das meninges e dos vasos intracranianos acompanham esse tipo de lesão e, geralmente, levam a hemorragia intracraniana. Déficits neurológicos sempre estão presentes, e deixam seqüelas, apesar de ocorrer certa melhora com o tempo.

Hematoma epidural (localizado entre a calota craniana e a membrana mais externa de revestimento do cérebro) ocorre entre 1 a 3 por cento dos TCEs. São lesões associadas a fraturas que laceram uma das artérias ou veias meníngeas. A apresentação clínica é variável. Em geral há perda da consciência logo após o trauma com recuperação após alguns minutos ou horas. Entretanto, posteriormente, o paciente começa a ficar letárgico e ocorre deterioração neurológica, podendo haver herniação cerebral se não tratado. Alterações pupilares e hemiparesia (dificuldade de movimento em um lado do corpo) contralateral ao local da lesão, associadas a alterações da consciência são os achados mais comuns ao exame físico. Cirurgia para drenagem do hematoma é o tratamento de escolha.

Hematoma subdural agudo (localizado entre as membranas que revestem o cérebro) é encontrado, freqüentemente, em pacientes que sofrem traumatismo decorrente de aceleração e desaceleração em altas velocidades. Pode ser simples e tem bom prognóstico quando não há lesão cerebral associada. Hematomas subdurais complicados são acompanhados de laceração do parênquima e dos vasos. O quadro clínico se caracteriza, geralmente, por coma e por diversos graus de alterações focais. O tratamento pode ser cirúrgico ou não, dependendo do tipo e da extensão das lesões.

Hematoma subdural crônico tem apresentação tardia, pelo menos 20 dias depois do trauma. É mais comum em crianças e em idosos. Alcoolismo, epilepsia, uso de anticoagulantes, diálise renal predispõem os pacientes a terem essa complicação. O quadro clínico é insidioso, caracterizado por confusão, distúrbios de memória, apatia e alteração de personalidade. Dor de cabeça é comum. O diagnóstico é feito através da tomografia computadorizada de crânio. Em geral, o tratamento é cirúrgico.

Diagnóstico

História clínica

As informações sobre o evento traumático devem ser colhidas de observadores. Deve-se procurar saber sobre a causa do traumatismo, a intensidade do impacto, a presença de sintomas neurológicos, convulsões, diminuição de força, alteração da linguagem, e, sobretudo, deve-se documentar qualquer relato de perda de consciência.

A amnésia para o evento é comum nas concussões. Pode haver, também, perda de memória retrógrada (para eventos ocorridos antes do trauma) ou anterógrada (para os eventos que se sucederam logo após o trauma). A amnésia é característica dos TCEs que cursam com perda de consciência. Amnésia cuja duração é superior a 24 horas é indicativa de que o TCE foi mais intenso, e pode estar relacionada com prognóstico menos favorável. A amnésia de curta duração não tem maior significado clínico.

A alteração da consciência é o sintoma mais comum dos TCEs. A breve perda de contato com o meio é característica da concussão. O coma pode durar horas, dias ou semanas, dependendo da gravidade e localização da lesão. Lesões difusas do encéfalo ou do tronco encefálico podem levar a comas prolongados, sobretudo quando há contusão ou laceração de amplas áreas cerebrais, tumefação ou edema importante. A melhora do nível de consciência tem relação direta com o grau de lesão.

Dor de cabeça intensa, sobretudo unilateral, pode indicar lesão expansiva intracraniana, sendo necessária investigação neurológica cuidadosa. Cefaléia intensa na região occipital pode ser indicativa de fratura do odontóide (estrutura da secunda vértebra que se articula com a primeira).

Exame Físico

O exame físico inicial, na fase aguda, deve ser rápido e objetivo. É importante lembrar que pacientes com TCE são politraumatizados, sendo freqüente a associação com traumatismos torácicos, abdominais e fraturas. Hipóxia, hipotensão, hipo ou hiperglicemia, efeito de drogas narcóticas, e lesões instáveis da coluna vertebral devem ser procurados e convenientemente tratados.

O exame da pele da cabeça deve ser feito com cuidado. Fraturas no crânio devem ser procuradas. Fraturas da base do crânio podem ser suspeitadas pela presença de sangue no tímpano e pela drenagem de líquido cefalorraquidiano pelo ouvido ou nariz.

O propósito do exame neurológico inicial é determinar as funções dos hemisférios cerebrais e do tronco encefálico. Os exames subseqüentes são importantes para verificar a evolução do paciente, se está havendo melhora ou deterioração do seu quadro clínico. Escalas neurológicas foram desenhadas para permitir quantificar o exame neurológico. A escala de coma de Glasgow é uma medida semiquantitativa do grau de envolvimento cerebral, que também orienta o prognóstico. Entretanto, não é válida para pacientes em choque ou intoxicados. Existe uma escala modificada para crianças. A presença de traumatismo dos olhos e da medula espinhal dificulta a avaliação. A escala consiste em pontuar os achados do exame neurológico, avaliando a resposta verbal, a abertura dos olhos, e a resposta motora.

Meu relato:

Na madrugada de domingo, eu fui ao banheiro meio dormindo, tropecei no tapete e caí, batendo a cabeça na parede com muita força. Foi tudo muito rápido! Quando abri os olhos, apenas segurei a minha cabeça e vi que eu estava coberta pelos cacos de vidro de uma das portas do box. Não sei se eu desmaiei ou se foi somente o susto, mas tudo escureceu e só consegui entender alguma coisa quando minha filha apareceu assustada e me ajudou a levantar do chão.

Lembro que olhei para o espelho na bancada da pia e vi sangue por todo lado do meu corpo, mas isso era o de menos. Eu senti uma tontura imensa e só pensava em dormir. Pegamos uma toalha, limpamos o sangue dos vários cortes que sofri, me encaminhei para a cama e dormi novamente, o que foi completamente fora do normal, pois é recomendado que não se durma após um trauma desses e é necessário que se vá ao médico na hora!!

Quando acordei na segunda pela manhã, minha cabeça doía horrores. Tomei um comprimido e fui trabalhar! Passei três dias sentindo tonturas, enjôos, sonolência, formigamento das mãos, e fortes dores de cabeça que, ao virar o pescoço de lado, irradiava para a coluna.

Não aguentando mais a dor, HOJE (quinta-feira) fui ao médico e passei um dia inteiro em observação. O médico detectou um inchaço na cabeça e partimos para a tomografia de crânio e coluna. O resultado foi traumatismo craniano fechado. Tive que tomar medicações intravenosas, repetir tomografias e ficar esperando um tempo que não passava nunca. Por fim, voltei para casa depois das 19h com um colar cervical e indicação de repouso absoluto (e observação) durante 7 dias!

Então, minha DICA é: não deixe para ir ao médico depois... vá na hora... largue tudo! Saúde em primeiro lugar SEMPRE! beijo :)

segunda-feira, 5 de março de 2012

Dieta ou Reeducação alimentar?

 
Muitas vezes nos sentimos atraídos por dietas que parecem fazer milagres, que prometem um emagrecimento rápido e aparentemente fácil. A cada semana a tentativa é por uma nova dieta,  porém, estas não são tão inofensivas e podem trazer riscos a nossa saúde.
Muitas destas dietas são elaboradas por profissionais não capacitados, ou são tão restritivas, que colocam o organismo em uma situação de risco nutricional. Muitas  não obtém sucesso porque depois de um tempo a pessoa desiste, fica cansada com a monotonia de comer sempre a mesma coisa e assim retorna aos antigos e prejudiciais hábitos alimentares recuperando o peso  novamente (famoso “efeito sanfona”).
Partindo do princípio de que ninguém consegue viver de dieta sempre e que fazemos parte de uma sociedade que supervaloriza a alimentação,  incorporando o alimento às manifestação de hospitalidade, eventos e comemorações, além da relação direta da alimentação com as emoções, como lidar com a vida social  de uma forma saudável?
Surge então um conceito interessante: a Reeducação Alimentar, um processo de mudanças de hábitos e a conscientização do que faz bem. Uma forma de trabalho que tem como objetivo unir a parte nutricional com o aprendizado e a gastronomia. Com pequenas mudanças na conduta alimentar, já é possível consumir alimentos saudáveis e saborosos.
No processo de reeducação a pessoa se conscientiza de grande parte de seus erros alimentares e acaba compreendendo o que precisa ser mudado. Embora seja um processo gradual, é possível obter um emagrecimento de sucesso, além de incorporar hábitos muito mais saudáveis a sua vida.
Outro ponto interessante é que neste método não há restrição total de nenhum nutriente e não há grandes proibições.  A individualidade de cada um é respeitada, assim como seus hábitos, preferências, cultura e características sócio-econômicas, já que quanto mais  próximo de sua realidade  mais fácil será o processo de mudança.
Um nutricionista lhe ensinará a realizar trocas saudáveis na alimentação, além de oferecer dicas e receitas saborosas e com excelente valor nutricional, deixando para trás a ideia de que tudo que é bom engorda, ou que alimentos saudáveis não são saborosos.
Portanto, reeducar-se implica em conhecimento dos alimentos, orientação por parte de um profissional capacitado, vontade de mudar hábitos e principalmente  disciplina já que é um processo a ser mantido por toda a vida.
[Tatiane Trevilato de Brito]
 
Dei início à reeducação alimentar no dia 20/12 por me sentir pressionada por todos os lados, principalmente o lado da saúde. Logo de cara, me apaixonei por um site que prometia milagres. Além do contador de pontos que facilita maravilhosamente a sua vida, pois você joga TUDO que comeu e ele faz a contagem sozinho, tem o blog onde cada um conta a sua experiência, combina encontros, dá dicas de coisas legais para aumentar a força de vontade, tem também o contador de pontos de exercícios, entre outros.
Outra coisa interessante é você ser lembrada de se pesar no dia exato, o bate-papo on com os amigos, o encorajamento daqueles que lutam para estar ali nem que seja em visita rápida, apenas para deixar aquela mensagem de carinho!
Hoje eu contabilizo 12 kg a menos em menos de 3 meses e estou usando tranquilamente minhas roupas 42 ou M. Não tem nada melhor do que você sentir a sua autoestima de volta e poder andar de cabeça erguida sabendo que está sendo observada pelo sexo oposto!
Mas preste bastante atenção!! Não é dieta… é REEDUCAÇÃO ALIMENTAR !!
Você aprende a comer as coisas mais saudáveis, aprende que qualidade é melhor que quantidade, aprende que pode comer de tudo, desde que conte os pontos, aprende também a não passar fome para jogar fora o peso extra, aprende a dar mais valor a si mesmo, aprende que tem casos piores que o seu, aprende a não sentir vergonha de si mesmo quando mete o pé na jaca, pois vê os colegas sempre te encorajando, enfim… posso escrever inúmeras razões para querer emagrecer, mas, o mais importante: a sua vida muda radicalmente… a sua saúde fica 100% !!! TODOS os meus exames firam zerados e voltei a ser saudável!
Caminho também todos os dias por 1 hora na ergométrica ou na rua e (re)aprendi a me amar e a sorrir quando sou elogiada por outras pessoas, deixando minha autoestima lá em cima e não me deixando desistir!!
Se você ainda não sabe o que fazer e esta sofrendo por se sentir gordinha, procure um desses sites, veja o que é elhor para você e manda ver. Não deixe que a preguiça ou o desânimo tirem o teu sorriso e o teu amor a si mesma!!!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Quando o amor acontece…

Segundo a Wikipédia (2012), a palavra AMOR, derivada do latim amor, tem múltiplos significados na lingua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc.
O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. É tido por muitos como a maior de todas as conquistas do ser.
Martha Nussbaum, da Universidade de Chicago descreve o amor como uma poderosa emoção que implica uma intensa ligação e valorização da pessoa. Em algumas acepções, contudo, o amor não implica, de todo, emoção, mas somente um interesse ativo no bem-estar pessoa. Segundo a autora, em outras situações, o amor é essencialmente uma relação que implica permutação e reciprocidade, mais propriamente que uma emoção.
A primeira certeza que tive quando percebi que estava sentindo pela primeira vez o amor de verdade, foi por meio de uma troca de olhares em uma reunião de trabalho. Ali eu percebi um encontro de almas‚ algo muito intenso que deve acontecer ao mesmo tempo no plano Astral. A atração sexual até acabou ficando em segundo plano.
Esse sentimento vem de um relacionamento amoroso que só pode progredir e dar certo se for baseado no entendimento mútuo e no respeito. Amar e ser amado envolve sempre o dever e a responsabilidade de nos fazermos amáveis, ou seja, dignos de ser amados.
Uma certeza do encontro de almas gêmeas é o amor genuíno, a genuinidade. A pessoa não procura modelar a outra segundo a imagem que tem em mente, mas aceita-a como ela é, procurando ajudá-la a alcançar sua personalidade melhor e mais elevada.
No amor também não existe a possessividade, esse sentimento ruim de pretender possuir, considerar-se dono ou querer ter o controle sobre a outra pessoa‚ impor a própria presença e personalidade, forçar a natureza e o próprio sentimento, ao mesmo tempo que se afoga a personalidade do outro. Não se pode forçar ninguém amar. Não se pode obrigar alguém amar!
Aceitar o seu amor como ele é, é o primeiro passo nesta longa caminhada, assim como ajudá-lo a melhorar sua personalidade, elevá-lo cultural e espiritualmente. Não deve existir a cobrança que uma pessoa faz em relação à outra, dizendo que só fará uma determinada coisa se a outra pessoa fizer algo em troca. Essa frase "Farei isto se você fizer aquilo"‚ é contrária à natureza da alma gêmea, é desarmônico com o ideal dessas almas.
A alma gêmea age, não vive de reações. Ela ativa, viva! A alma gêmea é generosa e não se importa de dar mais do que recebe. Também não requer que você viva preso a correntes. Ele continua a ser dado, mesmo que se receba em troca o oposto do que se pretendia. O relacionamento das almas gêmeas não mantém o registro de erros nem mantém arquivos de mágoas.
Além disso, o verdadeiro amor dá sempre o primeiro passo para a reconciliação rápida, ainda que não tenha certeza quanto à resposta. O AMOR VERDADEIRO baseia-se na fé, e não no medo. O AMOR é GENEROSO, amigo e esclarecido. Nada de leviandades ou promiscuidade, você sente que faz parte de RELACIONAMENTOS KÁRMICOS.
O verdadeiro amor não vê apenas o rosto, não vê apenas o corpo, mas vê a pessoa com toda sua autenticidade, sinceridade e beleza interior. A atração existe, mas é apenas um dos aspectos da pessoa que nos atrai.
Geralmente as pessoas querem um amor à primeira-vista, algo intenso. Nem sempre é assim! O primeiro passo para esse amor real foi o laço de amizade! Não precisa haver necessariamente aquela paixão fulminante que geralmente as pessoas confundem com amor. A paixão pode estar presente no amor, mas o amor não necessariamente está junto com a paixão! Quando existe somente a paixão, a pessoa só enxerga um rosto bonito, um corpo bem feito, um andar atraente e não se importa se ele é vazio por dentro. É um step by step… tudo na hora e no momento certo!
E ali a gente enxerga aquela realidade profunda… quando você ama de verdade, você quer ver o outro feliz, NUNCA triste! Você aprende a ceder, a se comunicar e não querer vencer discussões para ver quem fala mais alto. É saber respeitar os diferentes pontos de vista, mesmo que você não mude o teu! O amor nos faz querer ser melhores e quando esse verdadeiro sentimento existe, as coisas mais bobas e mal resolvidas, são resolvidas apenas com um beijo, e carregado de respeito e compreensão.
No amor verdadeiro, mesmo vendo os defeitos do outro, a gente releva, pois o amor se alegra com o perdão e suporta todas as coisas. O amor persevera nas mais difíceis circunstâncias, mesmo quando o meu amor viaja a trabalho, me deixando aflita!
O amor supera a parte estética da pessoa. A gente se perde no olhar profundo e no sorriso e só quer estar junto. É um amor real, maduro, que não precisa ser completado, ele apenas soma, transborda! É um amor de saber o que o outro tá pensando somente pelo olhar, pelo sorriso. É o amor que a gente pede para Deus e não acha que vai acontecer com a gente.
Aquele amor de aproveitar ao máximo o tempo que passamos juntos, compartilhando nossas alegrias, jogando as tristezas no lixo e pensando somente no presente, e fazer planos juntos para o futuro.
…Às vezes esse sentimento perfeito pode ser substituído pela preocupação intensa, um desejo de ser, estar e permanecer sempre ao lado… mas ele é forte o bastante para viver uma espera, nem que ela seja um pouco longa… mas você sente um amor tão forte, tão profundo e tão real, que espera somente que ele voe por sobre o mar… e volte…

Dedico este post a todas as pessoas que verdadeiramente sabem o que é ... O AMOR !!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O que é o AMOR

No início de setembro, eu estava conversando com uma colega de trabalho, quando de repente ela me perguntou se eu já tinha amado alguém e como eu sabia que esse sentimento era real ou não.

Pela primeira vez eu fiquei sem fala! Depois de pensar um pouco, eu falei para ela que iria pensar e depois lhe daria a resposta. Ela sorriu e saiu, me deixando com a pergunta dançando dentro do meu cérebro.

Lembro-me bem dessa mesma noite. Me deitei na rede da varanda do meu quarto, acendi um cigarro e fiquei pensando na pergunta. Então voltei no tempo e analisei os dois relacionamentos marcantes na minah vida:

O primeiro durou 20 anos. Começou quando eu era ainda uma adolescente inexperiente. Mas ele me deu duas filhas e posso citar milhares de ocasiões que fomos super felizes. Mas eu aprendi e entendi uma coisa muito séria: Para cada mil ocasiões felizes, apenas uma ocasião triste acaba matando a lembrança dessa felicidade.

Lembro-me de cada detalhe! Eu o idolatrava! Eu o achava lindo! Os olhos dele, o raro sorriso. Mas o senso de responsabilidade falou mais alto e ele se tornou uma pessoa chata, negativa e cansativa.

Quando nos separamos, nosso casamento já havia terminado há muito tempo. Sei que foi muito ruim para os dois inicialmente, pois nenhuma separação, por mais correto que seja, deixa ninguém feliz.

O resultado é que eu me senti sozinha, sensível, carente, com baixa alto estima e deprimida. E quando a pessoa está assim, ela pode fazer TUDO, MENOS se apaixonar. Por que?? Porque ela não sabe o que está fazendo. Eu não sabia… e simplesmente me apaixonei pelo primeiro cara que me fez um elogio!!

A minha relação com essa pessoa já começou errada! E durante todo o tempo que ficamos juntos, continuou errada! Por mais que a minha intuição BERRASSE que eu devia sair fora, eu continuava a ficar, afinal, quem mais ia me “amar” como ele?

E os acontecimentos graves que ocorreram na minha vida após esse relacionamento, me impediram de enxergar a realidade. Sem maiores detalhes, o resultado foi uma relação horrível e que posso dizer que não desejo a ninguém. Tudo de pior que uma mulher pode sentir, eu senti com essa pessoa. Os momentos bons? Foram ótimos, perfeitos! Mas os momentos de terror foram muito maiores!

E assim eu desisti de olhar para os lados e de me entregar a outra pessoa. Eu tinha tanto medo, que só de receber um elogio, eu já achava que a pessoa só queria me levar para a cama e acabava chutando para longe!

Posso dizer que não me arrependi de ter conhecido nenhum dos dois. O primeiro, sem comentários. Temos um relacionamento tranquilo e amigável. O segundo simplesmente morreu para mim!

E aí… ainda na rede, eu voltei à pergunta da minha amiga: “você já amou alguém? E como sabia que esse sentimento era real?”

Minha resposta clara é: Sim! Amei os dois! Cada um a sua maneira. O primeiro com um amor puro, porém, totalmente inexperiente e sem profundidade, sem maturidade. O segundo? Também amei! Mesmo sendo a pior experiência que já passei na vida, eu também o amei. Mas era um amor cheio de medo e insegurança, que me transformou numa pessoa sem identidade! Nunca foi um amor puro e feliz!

Com essa resposta na cabeça e com o coração totalmente tranquilo, voltei para dentro de casa e me arrumei para dormir. Em minhas orações, agradeci a Deus pelas experiências que me fizeram ser o que sou hoje e repeti a frase que venho repetindo há alguns meses: “que o próximo relacionamento seja o último e que essa pessoa seja enviada por ELE, que seja um amor puro, real e verdadeiro, onde encha nossos corações de felicidade, nos faça sorrir, sentir amados, respeitados e queridos de verdade”!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Alteração no objetivo do Blog!

Em 2008 eu passava por várias transformações na minha vida:

A surpresa e confusão mental com o fim de um casamento de 20 anos; o início (e término?) de um relacionamento que tinha “quase” tudo para dar certo; o vício na internet; a volta ao vício do cigarro; e o começo da minha derrota física e mental que eu achei que jamais acabaria, mas graças a Deus isso hoje é passado!

Por que estou comentando isso? Porque eu comecei a sentir necessidade de postar algo mais além do que meros artigos acadêmicos!

Então eu fiquei pensando: “Qual Blog eu posso usar para isso?”

Depois de pensar muito, decidi que seria este, pois, inicialmente, seu objetivo era ajudar, alertar e dividir opiniões sobre a relação saúde & comportamento humano.

E para conseguir falar sobre o que eu quero, esse não podia ser melhor! Porque o que eu quero falar é exatamente sobre isso… o comportamento humano! Eu quero relacionar uma ideia com a outra, a ponto de se tornar uma discussão!

Talvez eu não tenha explicado direito, mas vamos aos primeiros posts !!!